NCAA libera jogadores para monetizar nome e imagem
Nova regra permite que atletas universitários possam lucrar de formas variadas
Nesta quinta-feira (1), a NCAA mudou uma regra que causa muito polêmica no meio universitário. A partir de agora, os jogadores estão liberados para assinarem acordos financeiros – que não sejam salários – e lucrar com seus nomes e imagens. Esta mudança atinge o cerne da estrutura universitária, que entendia seus esportes como amadores.
A decisão segue o que havia sido firmado pela Suprema Corte, que entendeu recentemente como inconstitucional a proibição. Portanto, acordos de imagem, rentabilizar através de redes sociais, patrocínios com marcas variadas, entre outros, passam a ser permitidos.
“Este é um dia importante para atletas do College, já que agora todos poderão obter vantagem por seu nome, imagem e popularidade. Com a variação de leis ao longo do país, vamos continuar a trabalhar com o Congresso para providenciar uma solução a nível nacional. O ambiente atual – tanto jurídico, quanto legislativo – nos impedem de oferecer uma solução a longo prazo e maiores detalhes que nossos estudantes atletas merecem”, disse Mark Emmert, presidente da NCAA.
Algumas regras serão mantidas, como a proibição de salário para jogadores, e o impedimento de envolver qualquer transação financeira no ato de recrutamento para os programas universitários.
A mudança na regra causa muita polêmica, pois há quem defenda que os jogos universitários são sobre a paixão que existe pela universidade em si, e não podem ser por dinheiro. De outro lado, há defensores de que a maioria dos atletas não tem qualquer fonte financeira e isto permitirá ascensão social mais facilmente.
(Foto: Reprodução site oficial/NCAA)