Derrota para Houston ainda causa ecos em Louisville
Jogadores culpam a falta de concentração como o principal motivo da derrota que deixou time em situação complicada
Quando na última terça-feira foi revelado mais um ranking dos playoffs do futebol americano universitário, o quarterback Lamar Jackson, wide receiver Jaylen Smith entre outros jogadores de Louisville, tuitaram sobre o assunto. Foi clara a surpresa e a insatisfação por não estarem entre os quatro melhores.
“Talvez nós nos preocupamos demais com a posição no ranking”, foi o que disse pelo menos um jogador após a pesada derrota por 36-10, da número 5 Louisville em Houston na noite de quinta-feira, que basicamente deixou os Cardinals fora da briga por um lugar nos playoffs.
“Eu acho que deixamos isso nos afetar muito” revelou Dee Smith, safety de Louisville. “Nós não deveríamos ter dado tanta atenção ao ranking. Ao invés de jogar nosso jogo, nós estávamos tentando fazer de tudo, ao meu ponto de vista.”
Nem todos necessariamente concordam, mas a maioria dos Cardinals que falaram com os repórteres, reconhecem a falta de concentração no jogo de quinta-feira. As estatísticas não nos deixam mentir: foram 15 penalidades, 11 sacks permitidos e 3 turnovers.
“O ranking é o que é”, disse o RB Brandon Radcliff. “Tenho certeza que muitas pessoas estavam esperando por este momento [para nós perdermos]. Eu, por ser o capitão, tentei fazer com que meus companheiros tivessem a concentração no nosso trabalho que era vencer Houston. Porém, nosso foco não estava ali.”
Os Cardinals perdiam por 31-0 para os Cougars no intervalo, e não conseguiram se recuperar. A defesa funcionou no terceiro quarto, não permitindo qualquer pontuação por parte de Houston. O ataque anotou um touchdown na primeira posse de bola do segundo tempo mas sofreu um fumble na red zone quando buscavam um novo TD e apenas se contentaram com um field goal na terceira posse da etapa final.
Lamar Jackson tinha uma vantagem considerável entre seus concorrentes na busca pelo Heisman Trophy antes do jogo. Perguntado se a derrota havia afetado suas chances de levar o prêmio, o quarterback descartou tal consideração.
“Não, eu não estou preocupado com isso”, ponderou. “Meu pensamento era ganhar a partida. Eu não estou concentrado em ganhar o Heisman. Eu só tenho que ir para o campo, jogar com minha equipe e ajudar a vencer os jogos. Simples assim.”