As 10 melhores equipes da temporada do College Basketball 2018/2019
Villanova luta para manter troféu, mas Duke, Kentucky e Kansas surgem como principais rivais dos Wildcats na luta pelo título
A bola vai subir para mais uma temporada do College Basketball. Depois de um longo período sem jogos, nesta terça-feira, dia 06/11, às 22h, o confronto pelo Champions Classic entre #1 Kansas vs Michigan State abre a temporada 2018/2019. No último March Madness, Villanova confirmou o favoritismo e faturou o título máximo no basquete universitário.
A dúvida agora, com a desmontagem do elenco campeão pelos Wildcats, quem assume o protagonismo? Kansas, que também precisou remontar o elenco, surge como principal favorita, com a liderança no ranking AP Top 25 de pré-temporada. Mas será que os Jayhawks têm força suficiente para chegar à glória?
Os olhos do basquete universitário também estarão em cima do time de Duke. Com três jogadores que podem se tornar as três primeiras escolhas do próximo Draft da NBA, Coach K parece ter em mãos um verdadeiro time campeão. Principalmente pelas presenças de Cameron Reddish, Zion Williamson e R.J. Barrett. E nunca se pode descartar Kentucky de John Calipari ou até mesmo Gonzaga de Mark Few.
O The Playoffs selecionou 10 equipes que prometem estar entre as melhores lá em março de 2019, num exercício de futurologia. Confira e esteja pronto para tudo pois as loucuras estão de volta as quadras universitárias.
As 10 melhores equipes do College Basketball 2018/2019:
1. Kansas
Kansas chega à temporada como favorita ao título do College Basketball 2018/2019. Muito pela montagem do elenco que o técnico Bill Self coordenou. As posições carentes dos time foram atacadas de diversas formas e muito bem supridas.
As saídas de Devonte Graham, Svi Mykhailiuk e Malik Newman foram pesadas. Porém, os Jayhawks contam em seu elenco com nomes de peso como Dedric Lawson, que volta a estar elegível pós transferência de Memphis. Na temporada 16/17, o ala-pivô obteve médias interessantes de 19,2 pontos e 9,9 rebotes por jogo. Isso o credencia como a grande esperança da equipe de levantar a taça do March Madness, algo que não ocorre desde 2008.
Fique de olho nos calouros Devon Dotson e Quentin Grimes. Os dois armadores podem aprontar e se tornarem peças fundamentais na campanha dos Jayhawks. O pivô David McCormack também faz sua estreia na NCAA e será um reserva de luxo para o junior Udoka Azubuike. Silvio de Sousa não pode atuar ainda devido a problemas com sua elegibilidade. Olho em Kansas que chega fortíssima para a temporada.
2. Duke
Coach K tem uma clara missão na temporada: depois de formar dois ótimos times nos últimos anos, o momento é de ir melhor em março. No ano passado, os Blue Devils tiveram uma campanha decepcionante, parando no Elite Eight, mesmo contando com um estelar elenco com Mavin Bagley III, Grayson Allen, Wendell Carter Jr e Trevon Duval.
A receita é a mesma, o famoso one-and-done. Vários jogadores que devem ficar apenas um ano envergando a camisa de Duke. Os três principais recrutas do país estão no time: R.J. Barrett, Zion Williamson e Cameron Reddish. Esses três podem levar os Blue Devils de volta ao caminho das glórias. Não seria absurdo apontar estes três como as três primeiras escolhas do próximo Draft da NBA.
O grande ponto para que Coach K possa fazer dessa equipe, um quinteto vencedor, é ensinar seus jogadores a defender. O problema é notório faz tempo. Na última temporada, Duke ficou o ano inteiro abusando da defesa por zona. As estrelas do atual elenco podem reverter esse quadro, mas precisam de tempo e paciência para juntos, conseguirem levar Mike Krzyzewski de volta ao topo.
3. Kentucky
O que faltou para o bom time de Kentucky no ano passado, pode ser o diferencial na atual temporada: experiência e uma boa rotação. Se John Calipari perder dois atletas que faziam (e muito) a diferença a seu favor, com a ida de Shai Gilgeous-Alexander e Kevin Knox para a NBA, as substituições foram precisas.
Num bom recrutamento, fechou com dois novatos muito habilidosos: Immanuel Quickley e Keldon Johnson. Quade Green e P.J. Washington retornam para o segundo ano muito mais preparados para os momentos decisivos. Além disso, fechando os titulares, Reid Travis chega como uma transferência de graduação, depois de dominar o garrafão de Stanford.
O armador reserva, calouro, Ashton Hagans é conhecido por seu talento defensivo. Ao seu lado, Tyler Herro, também novato, fará o papel de vir do banco e pontuar de forma consistente nos momentos de aperto. Kentucky pode chegar com força do March Madness.
4. Gonzaga
A lesão de Killian Tillie deixa Gonzaga com o pé atrás neste começo de temporada, mas é inegável que os Bulldogs têm talento para se superar e chegar fortes em março. Sem o francês, fora por seis semanas, a equipe perde muito em poder de fogo, já que a eficiência nas bolas de três do jogador foi de 48%.
Quem terá a responsabilidade de carregar o quinteto nesse começo será Rui Hachimura. O ala-pivô é dominante no garrafão e trabalhará dobrado sem Tillie. O japonês tem claro potencial para a primeira rodada do próximo draft e é muito versátil, podendo jogar desde a posição 3 até a 5.
Mark Few é um dos melhores treinadores do College e tem armas suficientes para colocar Gonzaga nos trilhos. Josh Perkins é um armador que precisa mostrar que tem potencial para liderar o time na elite. Geno Crandall é uma transferência de graduação de North Dakota que terá minutos valiosos vindo do banco.
5. Tennessee
Na última temporada, Tennessee surpreendeu o mundo. Poucos apostavam que o time poderia ir longe, mas o comandante Rick Barnes provou o contrário. Aliás, o técnico foi eleito o treinador do ano da SEC por sua campanha.
E o melhor para os Volunteers é que basicamente aquele mesmo time, que foi até a segunda rodada, caindo para a surpreendente Loyola-Chicago, o mesmo elenco está de volta. Grant Williams é o grande líder desse quinteto e com certeza um dos melhores atletas do ano na NCAA.
Para auxiliar Williams, Admiral Schofield é um ala muito físico, com bom chute de três e ótima noção para buscar rebotes. O trabalho sujo fica na conta de Kyle Alexander que protegerá o aro como nunca, para que os Vols tenham mais uma chance de brilhar.
6. Nevada
Não estranhe em ver Nevada aqui. Mesmo sem ter grande tradição no basquete, com a melhor campanha em pós-temporada tendo sido no ano passado, quando atingiu o Sweet Sixteen, os Wolf Packs têm o direito de sonhar com um 2018/2019 melhor.
A universidade abusa da opção de utilizar jogadores transferidos, já que não consegue captar os melhores prospectos no recrutamento. Nove jogadores do atual elenco vieram de outras faculdades, incluindo as estrelas gêmeas Caleb e Cody Martin, além de Jordan Caroline, os três vieram de Southern Illinois.
A responsabilidade do garrafão, no entanto, fica com o calouro Jordan Brown. Eleito o melhor jogador do McDonald’s All-American, a expectativa é de que ele já contribua entre os titulares. Vindo de Old Domination, Trey Porter dividirá o espaço com o novato. É um time que tem talento suficiente para ir longe.
7. Virginia
Acima de tudo, apagar o vexame do último March Madness. Virginia protagonizou a maior zebra da história da pós-temporada, quando classificada como número 1 acabou eliminada para a #16 UMBC.
A base da equipe, de boa defesa, foi mantida. Aliás, o ataque conta com um backcourt poderoso com Ty Jerome e Kyle Guy, que chegam ao terceiro ano de faculdade. Do banco, a força vem com Mamadi Diakite, um bom defensor para as horas difíceis. A hora da recuperação é agora.
8. North Carolina
Camisa pesada e muita tradição. As coisas costumam funcionar assim para North Carolina. Somado a isso, um calouro que promete ser uma das sensações da temporada: Nassir Little. O ala é um talento bruto que estará muito em breve na NBA. Ao lado dele, o veterano Luke Maye promete dar trabalho no garrafão de qualquer rival.
Roy Williams terá que solucionar a perda de seu principal armador, Joel Berry II, que está na G-League. A responsabilidade está sob os ombros do calouro Coby White, que vem com a esperança de ser um grande pontuador. No banco, três pivôs de segundo ano que são muito fortes, Garrison Brooks, Sterling Manley e Brandon Huffman.
9. Villanova
A atual campeã nacional sofreu sérios desfalques com as saídas de Donte DiVicenzo, Jalen Brunson, Mikal Bridges e Omari Spellman para a NBA. Quem ficou no elenco foi Eric Paschall, que ganha status de estrela do atual elenco. Outro que ficou foi Phill Booth.
Para armar o jogo, o time trouxe o calouro cinco estrelas Jahvon Quinerly, que tem bastante a entregar, mas ainda precisa adquirir experiência no decorrer da temporada. No banco, Jay Wright segue no comando, mas é preciso ficar de olho em futuras propostas da NBA que podem levar o treinador a liga profissional em breve.
10. Auburn
Auburn chega para a temporada como um dos times mais experientes do College Basketball. Do quinteto titular, todos estão indo para pelo menos o terceiro ano na NCAA. Os Tigers esperam evoluir, pois na temporada passada não conseguiram passar do segundo round no March Madness.
A perda de Mustapha Heron é um duro golpe para a equipe. O jogador se transferiu para St. John’s. Quem pode assumir o protagonismo em Auburn é Bryce Brown, principalmente no ataque. Mas espere mais do mesmo de 2017/2018, já que o jogo dos Tigers é baseado em uma fortíssima defesa.
Foto 1: Twitter / Kansas
Foto 2: Twitter / Duke
Foto 3: Twitter / Kentucky
Foto 4: Twitter / Gonzaga
Foto 5: Twitter / Tennessee
Foto 6: Twitter / Nevada
Foto 7: Twitter / Virginia
Foto 8: Twitter / North Carolina
Foto 9: Twitter / Villanova
Foto 10: Twitter / Auburn