Classe de 2021 é induzida no Hall da Fama do basquete feminino
Tamika Catchings, Swin Cash, David Stern e outros grandes nomes são introduzidos ao Hall da Fama do basquete feminino
Neste sábado (21), a classe de 2021 do Hall da Fama do basquete feminino foi induzida em cerimônia realizada em Knoxville, Texas. Os novos membros incluem o ex-comissário da NBA David Stern, as ex-jogadoras Tamika Catchings, Swin Cash, Lauren Jackson e Debbie Brock e as executivas Carol Callan, Sue Donohoe e Carol Stiff.
O comissário da NBA de 1984 a 2014, que faleceu no primeiro dia de 2020, foi homenageado pelo filho Eric na cerimônia de indução. David Stern foi fundamental para a fundação da WNBA em 1997.
“A WNBA foi o bebê do meu pai”, disse Eric Stern. “Foi algo que ele teve que lutar para ter. Ele teve que investir muito capital, tanto profissional quanto pessoal, para fazer acontecer. Muitos duvidavam. Ele costumava gostar de conflito e não se importava com isso. […] Ele tinha uma forte convicção em relação a igualdade e equidade”.
Tamika Catchings, ex-jogadora do Indiana Fever, foi uma das muitas atletas beneficiadas pelo trabalho de Stern. Após ser a jogadora do ano na faculdade jogando por Tennessee em 2000, Catchings foi para a WNBA e ficou por lá por 15 temporadas, todas com o Fever e com direito ao título e o MVP das finais em 2012.
“Eu fui capaz de fazer parte da história do basquete feminino e sou grata por todas que lutaram pelos direitos das mulheres”, disse Tamika na cerimônia. “A palavra ‘legado’ é uma que eu espero que lembrem. Eu fui um produto de muitas que vieram antes de mim”.
Além do sucesso na liga americana, Catchings também venceu quatro medalhas de ouro seguidas com a seleção americana, de 2004 a 2016.
Carol Callan, diretora da seleção feminina de basquete e homenageada na cerimônia de sábado, é uma das principais responsáveis por tamanho domínio dos Estados Unidos no basquete feminino. Domínio esse que foi reforçado com mais uma medalha de ouro olímpica, desta vez em Tóquio.
“A melhor motivação que você pode ter na vida é jogar com paixão e propósito”, disse Callan. “Não há nenhum propósito maior que vencer uma medalha de ouro. O maior motivador é ter um objetivo atraente. Na seleção americana, todo mundo passa por um processo seletivo. É importante deixar que todos sejam eles mesmos. Todos somos unidos pelo basquete. Uma cultura de trabalho em equipe vai nos permitir dar nosso melhor, coletivamente e individualmente”.
(Foto: Wikimedia Commons)