O retorno de Tyson Chandler para o Dallas Mavericks e, principalmente, sua saída do New York Knicks ainda não estão bem explicados. Um dos pilares defensivos da franquia nos últimos anos, Chandler foi envolvido em uma grande troca, que levou ainda Reymond Felton para Dallas e trouxe José Calderón, Shane Larkin e Wayne Ellington, o pivô Samuel Dalembert e duas picks de 2ª rodada (34 e 51) no Draft para Nova York.

Na época o presidente de Operações dos Knicks, Phil Jackson, declarou que a negociação se deu devido a uma necessária “mudança de química” da equipe. A declaração levantou suspeitas e boatos de que o problema com Chandler seria dentro do vestiário, no relacionamento com alguns de seus companheiros. O pivô rebateu as acusações e mostrou que não digeriu as explicações dadas por P-Jax.

“Honestamente, não sei de onde surgiu isso. Não sei se Phil externou isso ou se outra pessoa fez isso, mas para mim isso foi um choque final”, comentou Chandler em entrevista à ESPN Dallas  nesta sexta-feira. “Para julgar meu caráter e o que eu fiz, você precisa olhar para meus companheiros e perguntar a eles, aos meus técnicos, e verá que eu nunca fui um problema ou tive problemas. Para mim, isso é chocante e não me agradou”.

Em três anos jogando pelo New York Knicks, Tyson Chandler acumulou bons feitos. Logo na primeira temporada, foi eleito o jogador defensivo do campeonato. No ano seguinte, foi All-Star da Conferência Leste. Porém, em 2013-2014, ele ficou a desejar, com apenas 8,7 pontos e 9,6 rebotes por partida. Os Knicks, com 37-45 de recorde, não chegaram aos Playoffs.

“Vocês podem dizer que não vivi (em Nova York) de acordo com o que vocês gostam ou não gostam do jeito que eu jogo, algo do tipo. Mas questionar quem eu sou ou o líder que sou no vestiário, eu não sei de onde isso surgiu”, disse o incomodado Chandler.