Tony Parker e Manu Ginobili se despedem de suas seleções nos Jogos do Rio
Francês e argentino fazem suas últimas partidas por seus países e falam em adeus
Duas estrelas do basquete internacional e que ajudaram suas seleções a conseguirem grandes feitos na história do esporte deram adeus às quadras olímpicas. Tony Parker pela França e Manu Ginobili pela Argentina. E ambos se despediram nas quartas-de-finais dos Jogos Rio 2016.
Apesar da idade – 34 e 39 anos, Parker e Ginobili ainda não tinham oficializado que essa era a última competição de ambos com suas seleções.
No final da derrota das quartas entre França e Espanha (67 a 92), os francês Parker confirmou seu adeus. “Eu não vou mudar minha decisão. Eu senti como se a Espanha fosse os Spurs e eu estava do outro lado”, disse Parker depois de converter 14 pontos no jogo contra a grande rival Espanha.
E o jogador de 34 anos recebeu elogios do atual técnico da França, Vicent Collet: “Melhor jogador francês de todos os tempos. Nós ganhamos quatro medalhas nesses últimos cinco anos. E ele foi o líder que precisávamos há muito tempo”.
Apesar da derrota que Parker em sua despedida, ele se diz feliz: “Eu estou muito orgulhoso pelo que fizemos e foi o melhor resultado na história do basquete francês. Eu fui um abençoado, é tudo que posso dizer. Esses 15 anos, todas as vitórias, todos os recordes, tudo que realizamos.”, finalizou. O atleta já deixou claro que a aposentadoria será apenas da seleção francesa, pois ele continuará se dedicando ao esporte na NBA, no San Antonio Spurs.
E ainda completou sobre seu colega de time na liga norte-americana que está prestes a se aposentar na NBA também: “Estou feliz que o Manu [Ginobili] ficará mais um ano, assim cada um pode se aposentar de cada vez. Esse dia chegará e meu dia também. É a vida. Eu acho que temos muitos grande jogadores. Está sendo ótimo em dez anos, com Kobe e Shaq e todos os outros rivais, mas tudo chega a um final”.
Já Manu Ginobili se despede aos 39 anos da seleção argentina. O ala-armador faz parte de uma das melhores seleções argentinas da história, sendo chamados da geração do ouro. A equipe surpreendeu com o segundo lugar no Mundial de 2002 e depois com o ouro olímpicos dois anos depois, ao bater os Estados Unidos na semifinal de Atenas.
“Está sendo uma ótima trajetória. Estou muito orgulhoso da longevidade, a maneira como jogamos o jogo, todas as coisas que realizamos, as amizades e a camaradagem que criamos. Este ano faz 20 anos desde que fiz minha primeira participação no time nacional, então estou tão orgulhoso e ao mesmo tempo, triste e feliz porque eu tive a oportunidade de jogar esse jogo aos 39 anos, não é algo que acontece com frequência”, disse Ginobili após a derrota da Argentina para os Dream Team, por 78 a 105, nas quartas-de-finais das Olimpíadas.
Fotos: Facebook