Tilman Fertitta acredita que manifestantes fazem ‘Estados Unidos grandes’
Dono do Houston Rockets, Fertitta disse que apoia todos seus funcionários a se expressarem sobre os problemas do país
O dono do Houston Rockets, Tilman Fertitta, concorda com os diversos protestos sobre as injustiças raciais e sociais ao redor dos Estados Unidos.
“Existem jornalistas ruins, CEOs ruins, existem alguns policiais ruins e também existem alguns manifestantes ruins. Isso é triste porque eu amo que eles estejam protestando”, disse Fertitta para o Power Lunch, da CNBC, nesta terça-feira (02). “É isso que faz os Estados Unidos serem grandes”, acrescentou o dono da franquia texana.
Fertitta relembrou sobre o caso em que Daryl Morey, general manager dos Rockets, tuitou em apoio a manifestantes em Hong Kong, que eram contra o controle da China na região e a brutalidade policial, em outubro do ano passado. “Nós tivemos problemas com isso, porque nós comentamos sobre algo que era frustrante, porque é isso que faz os Estados Unidos serem grandes novamente. E eu odeio que nós temos que ver uma cobertura de coisas negativas quando é uma grande coisa para protestar”, explicou ele.
Naquele momento, o dono do time de Houston tentou distanciar sua organização do tweet de Morey antes que ele deletasse. Apesar de apagar o post, o general manager enfureceu os parceiros da NBA na China, que cortaram laços com a liga norte-americana e os Rockets.
Mesmo assim, Fertitta, que possui diversos tipos de negócios, disse nesta terça-feira que apoia todos os funcionários que decidirem se expressar sobre os problemas do país: “Primeiramente, falar sobre algum problema nos Estados Unidos e falar sobre algum problema em algum lugar diferente no mundo são coisas diferentes. Aqui, nós temos a liberdade de falar e fazer o que quisermos sem sermos penalizados sobre isso. E é por isso que eu amo tanto esse país”, explicou.
Os Rockets foram uma das diversas franquias da NBA que soltaram um comunicado sobre a morte de George Floyd por um policial na semana passada. Eles condenaram a “morte sem sentido” do homem negro de 46 anos que cresceu em Houston.
(Foto: Reprodução / Houston Rockets Facebook)