Steve Ballmer não vê arenas reabrindo em um futuro próximo
Proprietário dos Clippers acredita que levará tempo para permitirem presença de torcedores nas partidas
O proprietário do Los Angeles Clippers, Steve Ballmer, disse nesta terça-feira (2) que não vê a reabertura das arenas esportivas em um futuro próximo. O ex-CEO da Microsoft acredita que ainda levará tempo para que os torcedores sejam permitidos de presenciar as partidas realizadas em solo norte-americano.
Em entrevista no programa Influencers para Andy Serwer, editor-chefe do Yahoo Finances, Ballmer afirmou que ele e outras pessoas não enxergam para os próximos meses que as arenas esportivas ou locais de shows sejam abertos para receber grandes públicos em partidas ou apresentações musicais, mas espera que o resultado seja positivo para os fãs e jogadores. “Não vejo ninguém concordando em reabrir arenas ou locais de concertos no futuro próximo. Então, eu tenho que dizer que as coisas serão sem fãs, que, quem sabe que tipo de experiência será para os torcedores assistir na TV e para os jogadores”.
O retorno da temporada 2019-20 pode estar próximo, já que a liga conversa com o Walt Disney World Resort para realizar o restante do torneio no ESPN Wide World of Sports Complex, que também deverá receber partidas da Major League Soccer, torneio profissional de futebol dos Estados Unidos. O dono dos Clippers já afirmou que “se houver uma reabertura, será no complexo da Disney World”, mas que a decisão final é de Adam Silver e da Assembleia de Governadores da NBA, e não dos proprietários das franquias.
“A liga, em nome dos proprietários, tomará a decisão final. Os donos certamente vão ter oportunidade e terão a chance de votar, mas é realmente o nosso escritório da liga que está entendendo essas coisas. E parte disso é com total transparência para os proprietários e outra parte não, porque é complicado. Precisa ser feito com um pouco de privacidade”, afirmou o ex-CEO da Microsoft.
A NBA foi a primeira liga esportiva dos Estados Unidos a paralisar a temporada devido à pandemia de coronavírus, interrompendo as partidas no dia 11 de março quando Rudy Gobert, pivô do Utah Jazz, registrou o caso zero de COVID-19. Donovan Mitchell, também do Jazz, Kevin Durant, do Brooklyn Nets, Marcus Smart, do Boston Celtics e Christian Wood, do Detroit Pistons, foram outros quatro jogadores 17 casos a terem os nomes confirmados como infectados pelo novo coronavírus, mas todos os quatro atletas estão recuperados, assim como outros três membros do elenco dos Nets e dois dos Lakers.
Os outros casos envolvem três pessoas no Philadelphia 76ers, um membro da direção do Denver Nuggets, Doris Burke, comentarista de NBA na ESPN estadunidense, e Patrick Ewing, ex-jogador de basquete. Ainda não se sabe se estes estão completamente livres do coronavírus.
Os Estados Unidos são o país com mais casos confirmados e com mais mortes no mundo, tendo mais de 1 milhão e 860 mil pacientes, mais de 107 mil óbitos e mais de 420 mil casos de americanos livres da doença.
Foto: Andrew D. Bernstein/NBAE via Getty Images