Russell Westbrook, estrela da Houston Rockets, e DeMar DeRozan, do San Antonio Spurs, participaram de um protesto neste domingo (7) em Compton, na Califórnia, para apoiar o movimento Black Lives Matter.

Os dois jogadores são nativos do sul da Califórnia e se juntaram aos muitos norte-americanos que vêm se manifestando para exigir reformas que abordem o racismo sistêmico e a brutalidade policial, após o assassinato de George Floyd.

Em 2016, Colin Kaepernick, ex- quarterback do San Francisco 49ers, chamou a atenção para a causa quando começou a protestar durante o hino nacional. Na ocasião, DeRozan explicou como esses problemas estiveram rondando sua vida.

“Eu tinha um amigo íntimo e há algumas semanas ele foi assassinado pela polícia, baleado 17 vezes”, disse DeRozan aos repórteres. “Foi algo sobre o qual não falei. Isso é apenas para entender o que está acontecendo em nossa sociedade e o quanto eu posso ajudar”.

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— juan garcia (@_justcallmejuan) June 7, 2020

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— Noah (@__Rajaa) June 7, 2020

DeMar and Russ protesting with Kendrick Lamar in Compton today.

(via taco_mell/Instagram) pic.twitter.com/MA1TcTmphS

— Bleacher Report (@BleacherReport) June 7, 2020

Westbrook também desabafou sua raiva depois que Terence Crutcher foi baleada e morta por Betty Shelby, membro do Departamento de Polícia de Tulsa, em setembro de 2016. Shelby foi absolvida da acusação de homicídio culposo em maio de 2017.

Na época, Westbrook fez um post em seu Instagram e escreveu: “Um terrorista em Nova Jersey bombardeia Nova York, há um tiroteio com policiais e é atingido de raspão por uma bala. E é preso com segurança. Um homem com problemas no carro em Tulsa recebe um CHOQUE e depois é baleado. E então eles ficam lá. Não lhe ofereçam ajuda, conforto, nada. Sem arma. Nenhuma atividade criminosa. E eu já ouvi pessoas dizerem ‘ele deveria ter obedecido’. Como se isso tivesse QUALQUER COISA A VER COM MATAR UM HOMEM NÃO ARMADO. Pare de arranjar desculpas. A cor dele fez com que ele morresse”.

Crédito da foto: Reprodução Instagram/@taco_mell