PRÉVIA NBA 2021-2022: #30 Oklahoma City Thunder
Em rebuild que ainda promete ser longo, OKC deve seguir entre as piores equipes da NBA
Depois de “fracassar” na busca de reconstrução com Chris Paul conduzindo uma base formada por jovens talentos e jogadores experientes em 2019/20, o Oklahoma City Thunder partiu de cabeça para o processo de rebuild e trocou grande parte dos titulares por escolhas de Draft. Agora, com poucos atletas de destaque no elenco, a franquia realmente vive um profundo período que visa apenas ao futuro.
Na temporada passada, o Thunder teve campanha 22-50 e terminou em 14º na Conferência Oeste, à frente apenas do Houston Rockets, que trocou Russell Westbrook e James Harden. Portanto, a franquia teve sucesso em seu objetivo de piorar o elenco e buscar picks altas no Draft. Com a sexta escolha geral, o GM Sam Presti selecionou o contestável Josh Giddey, além de Tre Mann na 18.
Para 2021/22, o objetivo do jovem head coach Mark Daigneault é lapidar o potencial de alguns bons prospectos do elenco. Sem grandes ambições em questão de título e playoffs, o elenco entrará em quadra para se desenvolver e revelar quem tem a qualidade necessária para continuar fazendo parte do processo de médio/longo prazo da franquia.
As atenções estão todas em Shai Gilgeous-Alexander, que evolui seu jogo ao passar das temporadas e se transforma no grande nome do projeto. Aos 23 anos, o jovem armador revelou recentemente que almeja ser um dos melhores jogadores da história da NBA. Outro nome importante é Luguentz Dort, um primor defensivo que aos poucos amplia sua capacidade ofensiva.
Sexta escolha geral do Draft, Josh Giddey também merece destaque. Pelo Adelaide 36ers, o australiano teve médias de 10,9 pontos, 7,3 rebotes, 7,6 assistências, 1,1 roubo de bola, 0,5 toco, 42,7% nos arremessos de quadra e 29,3% em bolas de três pontos na última temporada. Aos 18 anos, o armador tem qualidades interessantes: uma boa altura (2,03), é ambidestro e mostra muita capacidade com a bola, além de um ótimo ‘QI de basquete’. No entanto, ainda precisa evoluir em alguns aspectos, principalmente defensivamente.
Portanto, o Oklahoma City Thunder vive uma temporada com liberdade para apenas “brincar” dentro de quadra. Não há responsabilidade e o processo para o futuro está em andamento. Assim como na temporada passada, a franquia brigará pelas últimas colocações da NBA e terá pouco repertório para bater de frente com praticamente todas as equipes da liga.
Foto: Divulgação Twitter / Oklahoma City Thunder
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Oklahoma City Thunder: posição 30
Principais chegadas: Josh Giddey, Ter Mann, Aaron Wiggins e Jeremiah Robinson-Earl (Draft); Derrick Favors, Rob Edwards e D.J. Wilson (trade)
Principais saídas: Al Horford (Boston Celtics), Mike Muscala (Los Angeles Lakers), Moses Brown, Hamidou Diallo (Detroit Pistons) e Kemba Walker (New York Knicks)
Ponto forte: há poucos pontos realmente fortes na jovem equipe de OKC. A já mencionada qualidade individual de nomes como Gilgeous-Alexander, Pokusevski, Giddey, Bazley, Maledon, Robinson-Earl e Mann é a grande expectativa para a temporada. No geral, o coletivo e juventude irão render algumas vitórias a OKC em 2021/22.
Ponto fraco: a profundidade do elenco é escassa. A rotatividade do banco não deve causar efeitos positivos em relação à competitividade ao longo da temporada, além do talento insuficiente em diversos setores.
Campanha em 2020-21: 22 vitórias e 50 derrotas (14º na Conferência Oeste).
Provável quinteto titular: Shai Gilgeous-Alexander, Luguentz Dort, Darius Bazley, Aleksej Pokusevski, e Derrick Favors.
Franchise player: Shai Gilgeous-Alexander
Head coach: Mark Daigneault
Briga por: última colocação geral da NBA e first pick no próximo Draft.