PRÉVIA NBA 2021-2022: #26 Detroit Pistons
A palavra da temporada para a franquia é paciência, que será necessária para esperar o desenvolvimento e encaixe de seus jovens jogadores
O Detroit Pistons há tempos não faz sucesso. Ultimamente o time teve mais destaque o ser retratado no documentário “Malice at the Palace” do que por seus feitos em quadra. Na última temporada a franquia finalmente parou de “negar as aparências e disfarçar as evidências” e partiu para um grande rebuild.
O primeiro passo foi se livrar de Blake Griffin por meio de um buyout. O ex-astro dos Clippers deveria ser a cara do time em sua nova arena, porém o projeto fracassou de forma retumbante e a franquia de Michigan mudou seu rumo. Além dele, o ex-MVP Derrick Rose também foi trocado durante a temporada para não deixar dúvidas do caminho que Detroit decidiu tomar.
Na temporada passada o time foi o pior da Conferência Leste com uma pífia campanha de 20-52, apesar disso conseguiu ter alguns pontos positivos. Jeremi Grant assinou um gordo contrato com a franquia e correspondeu sendo considerado até como um jogador de All-Star Game para alguns. Além disso, o novato Saddiq Bey foi uma grata surpresa conseguindo um prêmio de jogador da semana (primeiro jogador de Detroit a conseguir isso desde Andre Drummond em 2018), porém as coisas pararam por aí.
Para a temporada 2021-22, o time ainda dirigido por Dwane Casey foi agraciado com a primeira escolha do Draft e trouxe o jovem Cade Cunningham (Oklahoma State), que promete trazer um grande impacto e é tratado como um talento geracional. Além disso Detroit tem outros talentos jovens que podem chamar a atenção, como Killian Hayes, que perdeu grande parte da temporada passada lesionado. Mason Plumlee foi mandado para o Charlotte Hornets em uma troca com a intenção de dar espaço para o pivô Isaiah Stewart, que teve bons momentos no final da temporada por conta de sua grande força física e presença no garrafão.
Porém, as coisas boas dos Pistons param por aí. O elenco carece de profundidade, experiência e identidade. Kelly Olynyk chegou para a cota de “contratos-questionáveis-dados-para-pivôs-branquelos” que Troy Weaver inaugurou na temporada passada com Plumlee. Grant demonstrou um grande arsenal ofensivo e continua a ser um bom defensor, porém é muito pouco para imaginar que ele conseguirá conduzir um time sozinho. Com seus 27 anos, não seria estranho o ala ser trocado por um jogador e/ou escolhas de Draft em breve.
A palavra da temporada para a franquia é paciência, que será necessária para esperar o desenvolvimento e encaixe de seus jovens jogadores como Hayes e Cunningham – que têm estilos parecidos. Além disso, o time deverá ficar entre os últimos e possivelmente terá mais uma alta escolha de Draft para continuar seu rebuild.
(Foto: Joe Scarnici/Getty Images)
Principais chegadas: Cade Cunningham (Draft), Kelly Olynyk
Principais saídas: Wayne Ellington (Lakers), Mason Plumlee (Hornets)
Ponto forte: Seria uma missão mais fácil prever os números da Mega Sena, mas o ponto forte do time é o potencial físico. É possível imaginar um quinteto formado por Cunningham, Lee, Bey, Grant e Stewart que poderia ser bem divertido.
Ponto fraco: Vários. O time tem pouca profundidade, não tem uma identidade e certamente usará a temporada para algumas experiências.
Campanha em 2020-21: 20 vitórias e 52 derrotas (15º na Conferência Leste).
Provável quinteto titular: Killian Hayes, Cade Cunningham, Saddiq Bey, Jeremi Grant e Isaiah Stewart
Franchise player: Jeremi Grant
Head coach: Dwane Casey
Briga por: ser sorteado como a primeira escolha no próximo Draft
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Detroit Pistons: posição 26