New York Knicks é última franquia da NBA a se pronunciar após morte de George Floyd
Franquia de NY havia feito apenas declaração interna na semana passada; nota oficial é conjunta com Rangers, da NHL
Nesta terça-feira (8), o New York Knicks se pronunciou publicamante pela primeira vez contra o racismo após a morte de George Floyd, que foi assassinado por um policial nos Estados Unidos. A franquia foi a última a ter declarações contra injúria racial, em comunicado conjunto com o New York Rangers, da NHL.
“Todos nós temos um papel a desempenhar na criação de uma sociedade mais justa e igualitária, onde não há racismo, fanatismo, violência ou ódio. Estamos do lado de todos que agem por mudanças positivas”, diz a nota oficial desta terça.
— NEW YORK KNICKS (@nyknicks) June 9, 2020
James Dolan é mandatário dos Knicks e dos Rangers. Inicialmente, ele decidiu não divulgar declarações de forma pública depois que George Floyd morreu em 25 de maio. Em um comunicado interno, Dolan afirmou que a organização “não era mais qualificada que ninguém para oferecer opinião sobre questões sociais”. Isso não foi bem recebido por jogadores e funcionários da franquia de NY na NBA.
Recentemente, em abril, houve um caso de racismo nos Rangers. K’Andre Miller sofreu com insultos raciais durante uma live organizada pela equipe. A NHL se pronunciou contra os ataques e disse que as pessoas que cometeram os atos “não são bem-vindas na comunidade de hóquei”.
Após o caso de George Floyd, Miller expressou seus sentimentos sobre a injustiça racial, além de pedir uma mudança na forma como a comunidade negra é tratada.
(Foto: Reprodução Twitter/New York Knicks)