NBA poderá diminuir teto salarial após conflito com a China
Pelo menos cinco franquias se preparam para uma redução para a temporada 2020-2021 entre 10% até 15%
A NBA estaria planejando a partir diminuir o teto salarial das equipes após conflito com a China. Pelo menos cinco franquias estariam se preparando para uma redução para a temporada 2020-2021 nos valores entre 10% e 15%.
De acordo com Keith Smith, do Yahoo Sports, a liga planeja diminuir o teto salarial para a temporada 2020-2021 entre US$ 11,6 milhões e US$ 17,4 milhões devido à potencial perda de receita vinda dos chineses, reduzindo os US$ 116 milhões de cap space para US$ 104,4 milhões ou até US$ 98,6 milhões. Porém, o limite para as franquias saberem o quanto gastarão com seus atletas não deverá ser decidido antes de junho de 2020.
A crise democrática entre NBA e China se iniciou no último domingo após o general manager do Houston Rockets, Daryl Morey, declarar através de sua conta no Twitter que está apoiando manifestantes pró-democráticos na região administrativa de Hong Kong. O comentário foi apagado depois, mas a confusão já tinha sido instaurada. O país asiático resolveu romper suas relações com os Rockets, e ameaçou cancelar as duas partidas entre Brooklyn Nets e Los Angeles Lakers pela pré-temporada da liga. Felizmente, os jogos continuam, e o primeiro confronto ocorreu hoje com vitória dos Nets por 114 a 111.
Membros de um grupo bipartidário do congresso norte-americano tentaram persuadir o comissário da NBA, Adam Silver, a suspender as negociações entre a liga e a China, por ter um sistema político antidemocrático e uni partidário e não respeitar registros de direitos humanos.
Atualmente, a China ocupa o segundo lugar do ranking de maiores economias do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. No país asiático, a popularidade da NBA cresceu muito nos últimos 20 anos, estando no top 10 dos maiores mercados consumidores da liga no mundo inteiro. De acordo com Andrew McNicol, do South China Morning Post, as finais de 2017 tiveram quase 200 milhões de telespectadores apenas na China.
Foto: Reprodução Twitter/NBA