NBA não testará jogadores e funcionários sem sintomas de coronavírus
Ao todo, seriam necessários cerca de 15 mil testes para fazer testes de todos os envolvidos na liga
A NBA informou nesta quinta-feira (1) que os jogadores e os funcionários das franquias que não apresentarem sintomas de coronavírus não serão testados. Ao todo, seriam necessários cerca de 15 mil kits de testes para comprovar a situação de todos os envolvidos e poder retomar a temporada 2019-2020.
De acordo com Tim Bontemps, da ESPN norte-americana, a liga teria enviado um memorando para as equipes dizendo que somente aqueles que estiverem demonstrando algum sintoma do coronavírus serão testados, enquanto os outros não serão submetidos ao veredito de estarem ou não com COVID-19. No comunicado, a NBA afirma que a demanda dos kits está em alta, e que “não era apropriado no ambiente atual de saúde pública testar regularmente todos os jogadores e funcionários quanto ao coronavírus”.
Mesmo assim, a NBA ainda informa no comunicado que, assim que as atividades das franquias forem retomadas, os jogadores e funcionários serão abordados para realizarem o teste de coronavírus. De acordo com Adrian Wojnarowski, também da ESPN, a liga fará o pedido de 15 mil testes, o que seria um número considerado por Adam Silver necessário para a retomada da temporada 2019-2020. No início de abril, uma opção que foi levantada foi o teste rápido da picada no dedo semelhante aos testes de diabéticos que, em teoria, teriam os resultados divulgados em 15 minutos.
Desde que a temporada foi paralisada no dia 11 de março, a NBA registrou 16 casos de coronavírus, quando Rudy Gobert, do Utah Jazz, foi o caso zero de COVID-19 na liga. Donovan Mitchell, também do Jazz, Kevin Durant, do Brooklyn Nets, Marcus Smart, do Boston Celtics e Christian Wood, do Detroit Pistons, foram outros quatro jogadores a terem os nomes confirmados de infectados pelo novo coronavírus, mas todos os quatro atletas estão recuperados, assim como outros três membros do elenco dos Nets e dois membros dos Lakers.
Os outros casos envolvem três pessoas no Philadelphia 76ers, um membro da direção do Denver Nuggets e Doris Burke, comentarista de NBA na ESPN estadunidense. Ainda não se sabe se estes estão completamente livres do coronavírus.
Os Estados Unidos são o país com mais casos confirmados e com mais mortes no mundo, tendo mais de 1 milhão de pacientes, mais de 65 mil óbitos e mais de 77 mil casos de americanos livres da doença.
Foto: Reprodução Twitter/NBA