Aos poucos alguns times da NBA vêm voltando a receber público em suas arenas, com capacidade bem reduzida e medidas sanitárias, mas é um começo. Porém, com o teste para COVID-19 se tornando mais disponível e mais vacinas sendo administradas, para a próxima temporada a liga prevê que poderá ter lotações máximas novamente.

Um aspecto fundamental para esse esforço é a nova parceria de vários anos da NBA com a Clear, uma empresa de triagem biométrica conhecida por seu processo de segurança acelerado em centenas de aeroportos em todo o mundo. “Olho ao redor do mundo e a Austrália está de volta; Nova Zelândia, de volta; China, de volta. Depende apenas de como vai acontecer, mas obviamente, a meta é 100% [de público]”, disse Caryn Seidman Becker, CEO da Clear, em entrevista à ESPN americana.

No que se refere ao atendimento, os fãs podem baixar o aplicativo da Clear e enviar um documento de identificação junto com uma selfie. O objetivo é vincular os resultados dos testes de COVID-19 a contas individuais por meio do aplicativo e obter um “passe de saúde”. Para entrar no local, os fãs podem abrir o aplicativo, verificar sua identificação para liberar o acesso. Além disso, haverá quiosques Clear onde os fãs recebem uma verificação de temperatura e leem seu código QR.

Os torcedores recebem uma notificação vermelha ou verde dependendo de suas informações de saúde relacionadas à COVID. Um porta-voz da Clear salientou que as arenas só recebem informações sobre se a pessoa passou nos requisitos de acesso e não informações particulares sobre a saúde do indivíduo.

Atualmente mais de dois terços das equipes da NBA estão permitindo que um número limitado de fãs participe dos jogos em suas arenas. O Milwaukee Bucks, por exemplo, anunciou recentemente que está expandindo o público para 18% da capacidade, ou cerca de 3.280 fãs.

Foto: Reprodução Facebook / Los Angeles Clippers