Os investigadores que trabalhavam em nome da NBA e do Sacramento Kings no caso da denúncia de abuso sexual do técnico da equipe, Luke Walton, sobre a jornalista Kelli Tennant declararam ausência de provas na acusação, que não será mais continuada, de acordo com anúncio feito pela equipe nesta sexta-feira.

Na nota oficial consta que os investigadores buscaram repetidamente um contato com Tennant, ex-repórter do Spectrum SportsNet, mas ela se negou a participar. A equipe afirmou ainda que mais de 20 pessoas foram entrevistadas, inclusive o head coach, Walton, além da análise de documentos e demais materiais. Mas, nada foi encontrado e a investigação está sendo considerada como encerrada até que novas evidências sejam trazidas.

Vale lembrar que na acusação, Tennant afirma que Walton abusou dela no quarto de hotel do head coach, na Califórnia, quando era, ainda, assistente técnico do Golden State Warriors. Segundo a repórter, ela se encontrou com o técnico para entregar uma cópia de seu livro, que havia sido lançado recentemente e que tinha o prefácio escrito por Luke.

“Do nada ele foi pra cima de mim e me jogou na cama, segurando meus braços enquanto beijava meu pescoço, meu rosto e meu busto”, disse a repórter, em matéria divulgada no CBS Los Angeles. “Eu pedia pra que ele parasse, mas ele dava risada. Eu continuei pedindo pra que ele parasse, mas sem conseguir usar meus braços, pois ele estava me segurando. Eu realmente achei que ele iria me estuprar”.

Após o caso, Walton se manifestou apenas através de seus advogados, negando as acusações. Agora, após a nota divulgada pelos Kings, o head coach declarou ao jornalista Sam Amick, do The Athletic: “estou 100% focado em treinar o Sacramento Kings e animado para trabalhar com este grupo incrível de jogadores e técnicos. Não tenho mais nenhum comentário a fazer”.

(Foto: Divulgação/Twitter Sacramento Kings)