Mock Draft NBA 2022 do The Playoffs – versão final
O The Playoffs traz as possíveis escolhas da primeira rodada do Draft da NBA 2022, que acontece nesta semana
A temporada da NBA mal chegou ao seu final, mas o próximo capítulo é logo ali. O Draft da liga acontecerá nesta quinta-feira, dia 23, direto do Barclays Center em Brooklyn, Nova York. A sorte e o futuro dos times estarão em jogo a partir das escolhas das próximas estrelas da liga. O Orlando Magic terá a honra de selecionar a pick 1 de 2022.
Será a primeira vez desde 2004 que o Magic terá o posto mais alto. Da última vez que isso aconteceu, a franquia selecionou Dwight Howard. Agora, tudo indica que Jabari Smith Jr., de Auburn, seja o indicado no principal lugar da seleção. Caso alcance o posto, o PF será o primeiro atleta dos Tigers a ser escolhido como número 1.
Outros dois nomes se destacam bastante na classe e devem sair na sequência: Chet Holmgren de Gonzaga e Paolo Banchero, de Duke. Assim, o top 3 parece estar bastante definido. A partir da quarta escolha, do Sacramento Kings, tudo pode acontecer. Shaedon Sharpe seguirá subindo? Em outra ponta, A.J. Griffin continuará descendo? As respostas estão chegando.
Em todos os anos este exercício de futurologia é difícil. No mundo atual, torna-se ainda mais complicado. Lembre-se, um Mock Draft nada mais é do que uma aposta. Não vai ficar bravo com o editor aqui se a escolha não for do seu agrado… Vamos às apostas para a primeira rodada do Draft da NBA!
Foto: Twitter / Auburn
MOCK DRAFT NBA 2022: VERSÃO FINAL
1. Orlando Magic: Jabari Smith Jr. (PF – Auburn)
Ao que tudo indica, Smith caminha com tranquilidade para ser a escolha de Orlando e a primeira do Draft deste ano. Seria o Magic capaz de realizar alguma mudança de última hora? Uma troca? Bom, neste momento acho muito difícil. Dito isso, Jabari é um trabalhador nato. Muito versátil na defesa, é capaz de bloquear chutes com facilidade. Acrescente ainda um ótimo arremesso de perímetro para a equipe. Chega com 43% de aproveitamento na linha de três na única temporada na NCAA. Ótimo encaixe para o time.
2. Oklahoma City Thunder: Chet Holmgren (C – Gonzaga)
A dupla Shai e Giddey está consolidada. Hora de resolver um pouco mais a situação da frente com as 200 mil picks que o time acumulou. Holmgren tem bastante potencial para isso, pela capacidade de proteger o garrafão como poucos. É claro que o produto de Gonzaga precisa acrescentar mais força para poder bater de frente com alguns jogadores que terá de lidar. O fato de entrar em um time em reconstrução pode ajudar na evolução do atleta na liga.
3. Houston Rockets: Paolo Banchero (PF – Duke)
Banchero é um dos jogadores mais intrigantes do Draft. É um pontuador natural, que tem facilidade na condução e consegue ter uma visão de jogo muito apurada. Por determinados encaixes nos outros times, não dever ser a escolha número 1. Foi o último grande talento lapidado por Coach K, de quem recebeu inúmeros elogios. Pode ser uma peça explosiva ao lado de Jalen Green.
4. Sacramento Kings: Jaden Ivey (G – Purdue)
Muitos times estão de olho em Ivey. O armador de Purdue é um capital interessante para os Kings neste Draft. Trocar a escolha? Ou ir com o bom jogador que trará atletiscismo e uma boa bola do perímetro para a equipe? É alguém que cria arremessos de forma dinâmica e trabalha bem o pick-and-roll. Precisa melhorar nas assistências, pois na NBA nem sempre conseguirá resolver sozinho.
5. Detroit Pistons: Shaedon Sharpe (G – Kentucky)
Sharpe está subindo nos boards neste Draft. Visto como um potencial steal, cada vez mais vem crescendo nas cotações. A minha aposta aqui se dá pelo potencial EXPLOSIVO de um trio formado por Cunningham, Bey e Sharpe. Seria incrível ver essas futuras estrelas juntas. Ele trará para qualquer equipe uma forte defesa, que conta com braços longos capazes de produzir também no ataque com chutes do perímetro. É bom lembrar que o jogador abriu mão da temporada em Kentucky para se preparar para a liga profissional.
6. Indiana Pacers: Keegan Murray (F – Iowa)
Sem Sharpe, escolha que parecia natural para o time, os Pacers viram seus olhos para Murray. Mas não veja o atleta vindo de Iowa como um prêmio de consolação. Capaz de jogar com e sem a bola, pode ser um encaixe perfeito para uma equipe que já possui Tyrese Haliburton e Malcolm Brogdon para fazer isso. É extremamente versátil na defesa e promete ser uma dupla perfeita para o jogo de Myles Turner. Ótima escolha.
7. Portland Trail Blazers: Bennedict Mathurin (SG/SF – Arizona)
Mathurin pode aparecer até mesmo na escolha 5 dos Pistons. Contudo, não acredito que Portland deixaria passar o jogador desta posição. Foram 17,3 pontos de média na última temporada, com 37,9% de aproveitamento da linha de três. Muito atlético, precisa trabalhar um pouco mais seu passe e sua defesa. Porém, no ataque, quando parte para a cesta é uma máquina.
8. New Orleans Pelicans (via Lakers): Dyson Daniels (SG – G League)
O australiano usou muito bem a passagem pela liga de desenvolvimento. Mostrou ser um bom defensor e além disso foi capaz de criar bastante nos jogos em que apareceu por lá. Coordena muito bem o jogo quando tem a bola nas mãos, precisando melhorar um pouco a velocidade para poder explodir na hora certa.
9. San Antonio Spurs: Ousmane Dieng (F – Nova Zelândia)
Spurs + jogador internacional é uma combinação tentadora em qualquer mock. Por mais que Dieng talvez não seja um talento tão lapidado, nada melhor do que ir para San Antonio e aprender com uma franquia acostumada a realizar este trabalho. Sabe criar bastante no ataque, mas ainda não tem a finalização como principal característica. Seu tamanho (2,08m) também é algo que lhe dá certa vantagem e esperança de uma enorme evolução.
10. Washington Wizards: Johnny Davis (G – Wisconsin)
Com toda a situação de Beal ainda por resolver, os Wizards decidem neste movimento acrescentar um pouco de talento ao lado de sua estrela. Nada melhor de alguém que deixa a vida pelo time em quadra. Competidor nato, forte na defesa e capaz de criar lances para que Beal finalize, Davis é uma escolha que pode trazer muito valor para Washington.
11. New York Knicks: Jalen Duren (C – Memphis)
A visão aqui para a lendária franquia é a de que Mitchell Robinson está próximo de entrar na free agency. Com isso, Duren surge como uma opção natural. Além disso, existe uma incerteza sobre Julius Randle, que pode ser trocado na noite do Draft. Capacidade atlética, proteção ao aro e leitura de jogo decente fazem de Duren uma opção e tanto para o cenário que se desenha em Nova York.
12. Oklahoma City Thunder (via Clippers): A.J. Griffin (SF – Duke)
Griffin é um cara que pode aparecer um pouco mais acima ou até mesmo ser esquecido, graças ao seu histórico de lesões. Porém, caso apareça em OKC, ajudará na reconstrução eterna da franquia quase que de imediato. Um 3-e-D clássico, daqueles que se esforça para que a criação das jogadas esteja sempre com o trabalho facilitado. Pode ser uma boa opção no Thunder. Além disso, tem enorme capacidade para também arremessar.
13. Charlotte Hornets: Jeremy Sochan (PF – Baylor)
O ex-jogador dos Bears precisará de tempo para atingir todo seu potencial. Bastante atlético, ainda tem que desenvolver seu arremesso para atingir um teto gigantesco. Porém, com um trabalho bem feito, pode se tornar uma peça fundamental no futuro.
14. Cleveland Cavaliers: Malaki Branham (SF – Ohio State)
Um dos namoros próximos neste período pré-Draft. Os Cavs olham com carinho para a capacidade que Branham tem de pontuar. Com certeza o calouro de Ohio é um dos melhores pontuadores da classe. Além disso, pode ser o desafogo necessário para Darius Garland no lado ofensivo. Mais um fator? É de casa. Nativo de Columbus e vindo de Ohio State, pode manter o legado da região em Cleveland.
15. Charlotte Hornets (via Pelicans): Mark Williams (C – Duke)
Mark Williams, qual é sua missão em Charlotte? Proteger o aro e buscar rebotes para LaMelo. E nesse tipo de trabalho sujo, Williams é perfeito. Acrescente um possível potencial ofensivo a ser trabalhado e os Hornets conseguem uma ótima escolha.
16. Atlanta Hawks: Tari Eason (F – LSU)
Físico, Eason pode entrar na rotação de um time que precisa muito destas características, principalmente se John Collins realmente deixar a franquia. Atlético, tem boa capacidade defensiva e pode pontuar pelo interior.
17. Houston Rockets (via Nets): TyTy Washington (PG – Kentucky)
Depois de conseguir um dos melhores jogadores da seleção com Banchero, os Rockets apostam em um dos atletas com boa capacidade de atuar sem a bola. Washington é também um defensor muito intenso, porém é preciso ficar de olho na capacidade que terá de marcar jogadores mais altos que ele na liga.
18. Chicago Bulls: E.J. Liddell (F – Ohio State)
Atlético e muito móvel, Liddell pode atacar uma das principais necessidades dos Bulls na temporada. Ficou claro que o frontcourt do time precisa de reforço e o bom jogador de Ohio State pode ser uma resposta. Terá impacto nas duas extremidades da quadra. Os bloqueios que consegue realizar merecem um olhar profundo pela torcida de Chicago.
19. Minnesota Timberwolves: Kennedy Chandler (G – Tennessee)
Com D’Angelo Russell sempre às voltas com uma possível saída, os Wolves miram no bom jogador de Tennessee aqui. Porém, é uma escolha que requer cuidados: a defesa de Chandler é vista como um possível problema por motivos físicos, principalmente de altura. Veloz, pode ser uma boa opção para Minnesota.
20. San Antonio Spurs (via Raptors): Ochai Agbaji (SG – Kansas)
O atleta de Kansas passou quatro anos na NCAA. Isso geralmente pesa contra no momento do Draft, principalmente por chegar a liga um pouco mais velho do que a maioria dos prospectos. Mas para os Spurs, selecionar um defensor estável como Agbaji será muito bom para a transição da equipe.
21. Denver Nuggets: Jalen Williams (SG/SF – Santa Clara)
Um ala multidimensional, como alguns analistas gostam de chamar Williams, o jogador é também conhecido como canivete suíço. Serve para qualquer lugar do ataque e arremessa de três pontos com boa qualidade. Além disso, mostrou um ótimo aproveitamento de arremessos catch-and-shoot, o que trará ótima dinâmica com Jokic.
22. Memphis Grizzlies (via Jazz): MarJon Beauchamp (G – G League)
Beauchamp trará tamanho e muito poder atlético para o time dos Grizzlies, dando um bom suporte para Ja Morant. A defesa está um pouco mais acertada, porém ainda precisa trabalhar nos seus arremessos de três pontos para ter uma forte carreira na NBA.
23. Philadelphia 76ers: Kendall Brown (SF – Baylor)
Brown atuou apenas uma temporada por Baylor, porém se mostrou um jogador de muita eficiência ofensiva e capaz de exercer diversos papéis na defesa para que sempre seja uma opção confiável para momentos de rotação do time.
24. Milwaukee Bucks: Blake Wesley (G – Notre Dame)
A derrota para os Celtics expôs o quanto o time precisa de uma opção para Middleton. Wesley é rápido e consegue infiltrar num piscar de olhos. Além disso, é um passador confiável que pode conduzir a bola até os pontuadores. Apesar de ainda estar cru, pode já ajudar desde o primeiro dia nos Bucks.
25. San Antonio Spurs (via Celtics): Nikola Jovic (F – Sérvia)
Calma, família. São só nomes parecidos e o mesmo país. Funções são diferentes e qualidade (pelo menos hoje) também. Com um manuseio de qualidade e poder de criação, se encaixa com enorme facilidade na proposta dos Spurs de girar a bola.
26. Houston Rockets: Walker Kessler (C – Auburn)
Kessler pontua com qualidade no garrafão e também é capaz de fazer o trabalho de força na defesa também. Olho na capacidade do jogador de bloquear arremessos rivais, vindo do College com 4,5 tocos de média.
27. Miami Heat: Wendell Moore Jr (SG/SF – Duke)
Muito habilidoso e também físico, Moore pode acrescentar na criação das jogadas ofensivas do time. Consegue controlar os espaços para invadir, mas ainda tem que trabalhar na consistência durante a mesma partida para evoluir.
28. Golden State Warriors: Christian Koloko (C – Arizona)
Wiseman não decolou como deveria, especialmente com problemas de lesão. Sendo assim, Koloko pode ser uma opção para bloquear arremessos dos adversários. O camaronês também pode ser o responsável por segundas bolas no ataque para Curry seguir batendo recordes em bolas de três.
29. Memphis Grizzlies: Jake LaRavia (F – Wake Forest)
Muito inteligente, LaRavia consegue tanto pontuar como distribuir o jogo devido a sua visão refinada. Foi bem na linha de três por Wake Forest e pode ser mais uma adição interessante para cercar Morant com mais talento.
30. Oklahoma City Thunder (via Suns): Dalen Terry (G – Arizona)
Um jogador capaz de trazer bastante energia para quadra, Terry deve subir nos boards mais perto do momento da seleção. Defende bem, é rápido e só precisa saber o momento certo de arriscar um pouco mais em quadra.