Masai Ujiri, presidente dos Raptors, diz que processo contra ele é “malicioso”
Dirigente, que foi um dos grandes responsáveis pelo título da franquia canadense, se pronunciou sobre as acusações
Enquanto papel picado caía na Oracle Arena para celebrar o título do Toronto Raptors na temporada passada da NBA, um dos responsáveis por tudo isso foi a única pessoa que não teve permissão para comemorar a conquista.
Masai Ujiri, presidente das operações da franquia canadense e o homem responsável pela notável reviravolta na equipe, foi parado por um policial por não ter sua credencial visível, o que levou a uma briga.
Os espectadores interviram e Ujiri foi finalmente autorizado a levantar o troféu Larry O’Brien com sua equipe, mas não antes de ter o momento contaminado por sua experiência.
Em outubro, a polícia decidiu não apresentar queixa criminal contra o dirigente, mas o oficial Alan Strickland, que parou Ujiri, está processando o executivo e solicitando US$ 75 mil, alegando que sofreu ferimentos “que causaram e continuam a causar grandes problemas mentais, físicos, emocionais, e dor e sofrimento psicológicos”.
Ujiri, que está atualmente em Dakar, Senegal, participando de um evento para promover as Olimpíadas da Juventude de 2022, falou sobre o processo.
“É malicioso de certa forma”, disse Ujiri a repórteres da The Canadian Press. “Para mim, é incrível que as coisas aconteçam assim. Acho que algo incrível foi tirado de mim e nunca esquecerei. É uma das coisas que me leva a ganhar outro campeonato, porque quero poder comemorar da maneira certa. Essa coisa será resolvida. A verdade virá à tona. A verdade sairá disso”, completou.
É uma posição compreensível para Ujiri, depois de ter tido um momento único na vida manchado, especialmente considerando que as acusações criminais feitas anteriormente foram totalmente descartadas.
Além do dirigente, os Raptors, a Maple Leaf Sports & Entertainment e a NBA também foram citados como réus no processo.
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