A discussão sobre se ajoelhar ou não durante o hino dos Estados Unidos vem pegando fogo. Na NFL, muitos atletas já declararam que irão tomar essa atitude na próxima temporada. Porém, na NBA, poucos se pronunciaram sobre o tema. E quem resolveu falar foi o dono do Dallas Mavericks, Mark Cuban. Ele disse que se seus jogadores decidirem por se ajoelhar, ele espera poder se juntar a eles.

“Se eles forem se ajoelhar e estiverem sendo respeitosos, eu teria orgulho de todos eles. Quem sabe, ainda me juntaria a eles”, destacou Cuban, em entrevista à ESPN americana nesta quinta-feira (18).

Pelas regras da própria NBA, os jogadores e toda a comissão técnica têm que permanecer de pé durante o hino americano. Porém, ele espera que a liga adapte a regra para que os atletas possam fazer o que desejam.

“Seja levantando um de seus braços com a mão fechada, seja ajoelhando, seja do jeito que for, não acredito que exista respeito ou desrespeito a bandeira, ao hino ou ao país. Eu acredito que seja mais uma reflexão do compromisso dos nossos jogadores com o país. E o fato de ser tão importante para eles mostra que eles abrem mão de algumas coisas para falar o que está no coração deles”, pontuou o dono dos Mavs.

Alguns anos atrás, quando a polêmica tomava conta na NFL e até mesmo Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, se pronunciou, Cuban expressou uma opinião diferente. Ele acreditava que o certo seria os jogadores não protestarem e apenas colocarem a mão no peito durante o hino.

Porém, três anos depois, Cuban volta atrás e diz que mudou de opinião. Ele afirma que o país e as pessoas evoluíram com os anos e que essa é uma maneira dos Estados Unidos crescerem como sociedade.

“Aprendemos muito desde 2017. Evoluímos como país. E esse é um ponto único em que podemos crescer como sociedade, crescer como país e nos tornar mais inclusivos. Por isso, estarei com os jogadores, independente da decisão que eles tomarem”, finalizou Cuban. 

(Foto: Reprodução Twitter/Dallas Mavericks)