Lionel Hollins, assistente técnico dos Lakers, não viajará para Orlando
Por situações médicas, assistente de Frank Vogel é uma das pessoas que tem grande risco de contrair COVID-19
O assistente técnico do Los Angeles Lakers Lionel Hollins decidiu neste sábado (4) que não viajará com a franquia para Orlando. O ex-jogador da NBA é uma das pessoas que, por problemas de saúde, pode ter alto risco de contrair COVID-19 durante a retomada da temporada 2019-2020.
De acordo com Dave McMenamin, da ESPN americana, Hollins se enquadra no grupo de pessoas que, por problemas de saúde, faz parte do grupo de risco da doença enquanto a temporada for retomada no dia 30 de julho, no ESPN Wide World of Sports Complex, no Walt Disney World Resort em Orlando. Mesmo não estando presente no banco de reservas, o ex-técnico do Brooklyn Nets entre 2014 e 2016 continuará auxiliando a comissão técnica de forma remota.
Nesta quinta-feira (2), o head coach dos Lakers, Frank Vogel, disse que escolher os 36 membros da franquia que irão para Orlando não foi algo fácil, mas que pode entender a situação de Hollins e de outras pessoas de ficarem em Los Angeles. “Existem vários membros de nossa equipe que não seremos capazes de levar para a bolha que, francamente, precisamos lá. Mas o ambiente simplesmente não nos permite fazer isso e isso é apenas parte da vida pandêmica e da situação em que estamos”.
Esse não é o primeiro problema que os Lakers vivem referente ao novo coronavírus. O armador Avery Bradley confirmou no dia 24 de junho que vai priorizar sua saúde e seu bem-estar e não irá para Orlando, resultando na contratação de J.R. Smith até o final da temporada. O general manager da franquia, Rob Pelinka, disse nesta terça-feira (30) que, nos tempos atuais, é necessário compreender e dar apoio no mais alto nível para garantir a melhor qualidade de vida de cada um dos membros do elenco, da comissão técnica e do front office.
“Acho que nosso nível de atendimento a cada indivíduo, a cada jogador, a todos os membros de nossa equipe precisa estar no nível mais alto possível. E acho que o nosso objetivo é que todos mereçam o mais alto padrão de assistência médica e segurança. É assim que encaramos a organização como toda pessoa, independentemente de sua circunstância, merece atenção aos detalhes, cuidados e medidas em torno da segurança à medida que nos aventuramos no que somos com o reinício de Orlando”, disse o GM da franquia.
A NBA foi a primeira a suspender o torneio nos Estados Unidos, quando Rudy Gobert, pivô do Utah Jazz, registrou o caso zero de COVID-19. Donovan Mitchell, também do Jazz, Kevin Durant, do Brooklyn Nets, Marcus Smart, do Boston Celtics e Christian Wood, do Detroit Pistons, Nikola Jokic, do Denver Nuggets, Malcolm Brogdon, do Indiana Pacers, e Jabari Parker, do Sacramento Kings, foram outros sete jogadores de 20 casos a terem os nomes confirmados como infectados pelo novo coronavírus, mas todos os primeiros cinco atletas estão recuperados, assim como outros três membros do elenco dos Nets e dois dos Lakers.
Os outros casos envolvem três pessoas no Philadelphia 76ers, um membro da direção dos Nuggets, Doris Burke, comentarista de NBA na ESPN estadunidense, e Patrick Ewing, ex-jogador de basquete. Ainda não se sabe se estes estão completamente livres do coronavírus.
Os Estados Unidos são o país com mais casos confirmados e com mais mortes no mundo, tendo mais de 2 milhões e 844 mil pacientes, mais de 131 mil óbitos e mais de 862 mil casos de americanos livres da doença.
Foto: Reprodução Facebook/Brooklyn Nets