Kyrie Irving teria ficado ‘dias em silêncio’ com companheiros de Cavs nos playoffs
Armador ficou sem falar com os colegas durante a pós-temporada, exacerbando os problemas no vestiário da equipe
Se por algumas vezes o armador Kyrie Irving deu indicativos de que o clima na equipe do Cleveland não era dos melhores, agora parece que está sendo revelada a verdade sobre o ambiente entre os atletas na franquia de Ohio. O armador deu aos seus colegas de equipe o que se pode chamar de “tratamento de choque”, ficando sem falar com alguns deles durante os playoffs, de acordo com o relato de David McMenamin da ESPN americana, no podcast BBall Breakdown.
“Entre a primeira rodada (dos playoffs), quando eles derrotaram Indiana, e a semifinal de conferência contra Toronto, foram dias consecutivos sem falar com nenhum colega de equipe no treino”, afirmou o jornalista.
Vale lembrar que em ambas as oportunidades a equipe varreu os adversários acima citados e passou pelo Boston Celtics antes de perder as Finais da NBA para o Golden State Warriors. Desde então, o gerente geral David Griffin pediu demissão e Kyrie Irving também quer deixar a equipe, buscando novos ares na sua carreira.
Já foi relatado que cerca de 20 franquias fizeram consultas aos Cavs por Irving, que por sua vez forneceu uma lista de equipes favoritas para jogar no futuro. Apesar de toda essa demanda, o Phoenix Suns e o Minnesota Timberwolves parecem ser os favoritos para contar com os serviços do atleta, já que têm um pacote mais condizente com o valor que os Cavs veem no armador.
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Aparentemente a pedida do Cleveland seria por um ou dois veteranos, um ala promissor e se possível algumas escolhas de Draft em troca. Segundo rumores, se os Suns oferecessem Eric Bledsoe, Josh Jackson – quarta escolha do último recrutamento – e sua escolha de primeira rodada no Draft de 2018 o negócio seria feito na hora. Porém a franquia do Arizona confia muito nos talentos de Jackson e preferiria incluir Dragan Bender no negócio.
Por fim, segundo o próprio McMenamin, os Suns poderiam hesitar em fazer o negócio, já que contam com um ex-companheiro de Kyrie na figura de James Jones como vice-presidente das operações de basquete. Companheiro do armador por três temporadas em Cleveland, Jones pode mostrar assim o outro lado da história e assim diminuir um pouco o ímpeto da equipe em contratá-lo, se ele for de fato uma figura desagregadora no vestiário.
Foto: Gregory Shamus/Getty Images