Kobe Bryant diz que se ajoelharia durante hino caso não estivesse aposentado
O astro dos Lakers nas últimas duas décadas garantiu que aderiria aos protestos, iniciados na NFL
Kobe Bryant, ex-atleta e uma das maiores estrelas da história do Los Angeles Lakers, não tem dúvidas sobre como agiria em meio aos protestos que os atletas das ligas profissionais americanas estão fazendo durante a execução do hino nacional.
Bryant fez a declaração nesta quarta-feira, durante o podcast The Hollywood Reporter’s Awards Chatter. “Ajoelharia”, disse, durante uma sequência de perguntas e respostas, no estilo bate-bola, do podcast.
O astro foi perguntado, na sequência, sobre o que ele falaria ao atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caso encontrasse com ele hoje: “que ele deve focar em servir, não em liderar”, disse.
Vale lembrar que Kobe foi um dos esportistas que se manifestaram nas redes sociais, após as declarações de Trump, que disse não querer Stephen Curry, armador do Golden State Warriors, na Casa Branca. É importante ressaltar que os times campeões das principais ligas de esporta dos EUA, tradicionalmente, visitam o local e conversam com o presidente, pouco tempo depois de conquistar o título.
Veja abaixo o post de Kobe na época: “Um presidente cujo nome, por si só, cria divisão e raiva. De alguém que as palavras inspiram dissensão e ódio, não é possível esperar que ‘faça a América grande novamente’”.
A #POTUS whose name alone creates division and anger. Whose words inspire dissension and hatred can’t possibly “Make America Great Again”
— Kobe Bryant (@kobebryant) 23 de setembro de 2017
Além disso, os Lakers recentemente reuniram os jogadores e comissão técnica para decidir como se comportariam durante o hino. Os jogadores decidiram por ficar de braços cruzados, o que foi feito durante as três partidas de pré-temporada até aqui.
(Foto: Reprodução / Kobe Bryant Facebook)