Kemba Walker fala sobre os motivos de sua cirurgia
Armador dos Hornets não estava feliz com suas performances e decidiu por intervenção no joelho
Kemba Walker é um dos grandes jogadores do Charlotte Hornets e estava sendo o líder do time em uma campanha bastante razoável para os padrões da equipe da Carolina do Norte. Isso tudo até perceber que o que fazia em quadra estava mais atrapalhando do que ajudando seus companheiros e decidir por uma cirurgia no menisco de seu joelho esquerdo, que o incomodava há tempos.
Walker passou pela cirurgia no dia 28 de janeiro e, desde então, perdeu cinco jogos pelos Hornets, sendo esperado para voltar às atividades em quadra apenas em meados de março. O armador, em sua quarta temporada na liga, estava em um dos pontos altos de sua carreira, chegou a ter média de 24 pontos por 20 jogos seguidos em dezembro e janeiro, e, no último mês, liderou a equipe em sua maior sequência de vitórias na temporada (cinco), sendo nomeado uma vez o melhor jogador da semana da Conferência Leste.
Nesta sexta-feira (06), o jogador, menino dos olhos do chefe Michael Jordan, deu sua mais longa entrevista desde a cirurgia, elucidando alguns pontos sobre como a decisão pela intervenção chegou à sua cabeça, dentre outras coisas. “Tinha algumas coisas que eu não conseguia fazer. Sentia que estava prejudicando meus companheiros. Eu realmente não estava fazendo nada para ajudá-los. Logo, esta foi uma escolha que tive que fazer e foi muito boa para mim”, disse Kemba, segundo Rick Bonnell, do veículo Charlotte Observer.
Ainda segundo Bonnell, Walker está trabalhando diariamente em bicicleta ergométrica sem sentir qualquer tipo de dor. Na entrevista, o jogador comentou o fato de não querer adiantar nada em seu processo de recuperação. “Agora, estou retomando as coisas devagar. Quero estar 100% quando voltar. Eu comecei a trabalhar na bicicleta (ergométrica) há dois dias. Ao longo das semanas seguintes, farei cada vez mais”, disse um focado Walker.
Outro ponto importante da entrevista foi quando o armador vindo de UConn, no College, frisou não querer perder o contato com a rotina da equipe e seus companheiros. “Eu não quero desaparecer do dia a dia dos meus colegas. Jogando ou não, tenho que os apoiar. Caras como Brian (Roberts) e MKG (Michael Kidd-Gilchrist) e os mais novos, eu preciso estar do lado. Ainda consigo ajudar, mesmo estando fora de quadra”, finalizou Kemba.
O Charlotte Hornets, que vem de uma sequência de três vitórias seguidas, possui campanha de 22-27, suficiente para colocá-lo na sétima colocação da frágil Conferência Leste.