A torcida do New York Knicks (27-45) não para de receber notícias ruins.

Joakim Noah, pivô da equipe, recebeu uma suspensão de 20 partidas por ter violado a política antidoping da liga.

O jogador testou positivo para LGD-4033, um suplemento que é proibido pelo Acordo de Negociações Coletivas, termo que governa todas as condições de emprego dos jogadores da NBA tendo em conta as regras da NBA.

A Agência Anti-Doping dos EUA disse que a substância, conhecida como SARMs, tem “propriedades semelhantes aos agentes anabolizantes, mas… faltam efeitos secundários relacionados com esteróides”. A substância foi desenvolvida com o objetivo de tratar a perda muscular.

Uma investigação da Associação Nacional de Jogadores de Basquete concluiu que Noah não violou a política “de forma consciente ou voluntária” e cooperou plenamente com a liga, segundo fontes.

Noah, de 32 anos, deixou o Chicago Bulls depois de acertar um contrato de quatro anos e US$ 72 milhões com os Knicks. Entretanto, em sua primeira temporada com a equipe, ele não correspondeu às expectativas.

O atleta está fora desde o início de fevereiro, quando precisou passar por uma artroscopia no joelho esquerdo. A última partida de Noah foi a derrota para o Cleveland Cavaliers no dia 4 de fevereiro.

Fontes também disseram que recentemente, o pivô havia começado a correr e a se condicionar fisicamente. Ele possui médias de cinco pontos, 8,8 rebotes e 2,2 assistências por jogo.

Como os Knicks não vão para os playoffs, a suspensão de Noah vai abranger os últimos dez jogos desta temporada e as primeiras dez partidas da temporada seguinte. Além disso, a suspensão vai custar US$ 2,77 milhões ao salário do jogador.

Em meia a tantas notícias ruins, os Knicks, que ocupam a 13ª posição da Conferência Leste, tentam dar fim a uma sequência de quatro derrotas consecutivas. A equipe volta às quadras neste sábado (25) contra o San Antonio Spurs (55-16), no AT&T Center.

Crédito da foto: Reprodução Facebook/New York Knicks