Em discussão sobre protestos, J.J. Redick rebate Trump: ‘não poderia me importar menos’
Ala-armador do New Orleans Pelicans não gostou do comentário do presidente dos Estados Unidos
Os jogadores da NBA, seguindo o esperado, protestaram enquanto o hino americano era tocado. Ala do New Orleans Pelicans, J.J. Redick não está preocupado com a repercussão negativa do movimento. Entre os críticos ao protesto está o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“Primeiro de tudo, eu acho que ninguém na NBA liga se Trump está nos assistindo. Eu não poderia me importar menos”, disse Redick ao repórter Chris Haynes, da Yahoo Sports.
“Quanto à sua base (de Trump), acho que, independentemente da especificidade de twittar sobre a NBA, todos os seus tweets têm a intenção de dividir, todos os tweets devem incitar, todos os tweets devem inflamar seus eleitores. Então (na semana passada) não foi diferente.”
Na semana passada, Trump escreveu em sua conta no Twitter que “estava tudo acabado” [entre ele e a liga] em caso de protesto durante a exibição do hino. O presidente também chamou o movimento de “um sinal de desrespeito”.
“Olha, queremos que as pessoas gostem da NBA e amamos nossos fãs, mas acho que deve haver algum nível de aceitação e reconhecimento no que nossa liga está dizendo, no que nossa liga está fazendo e no que está acontecendo em todo o país”, adicionou Redick. “E as pessoas que não estão dispostas a reconhecer isso, talvez não devessem ser fãs”, completou.
Os Pelicans de Redick começaram a “segunda parte da temporada” perdendo para o Utah Jazz. Três jogos e meio atrás do Memphis Grizzlies, último dentro da zona de classificação, a equipe volta às quadras neste sábado (1). O duelo será contra o Los Angeles Clippers, às 19h, horário de Brasília.
Foto: Gage Skidmore