Em carta aberta, Griffin pede desculpas aos fãs e mostra determinação
Blake Griffin demonstrou seu desapontamento com a última campanha dos Clippers, e crê no sucesso vindouro
Nesta sexta-feira (23), a Players’ Tribune divulgou uma carta de Blake Griffin, ala-pivô do Los Angeles Clippers, aos fãs da equipe.
Em suas primeiras palavras, Griffin pediu desculpas pela última temporada decepcionante dos Clippers. Ele assumiu a própria responsabilidade pelo insucesso do time, e citou o episódio em que agrediu um membro do staff da equipe, que rendeu penalização e uma lesão na mão: “Eu realmente sinto muito. O que aconteceu em Toronto foi de 100% minha culpa. Eu errei.“.
Prosseguiu então, dizendo que sua percepção em relação ao time mudou durante o tempo. Tendo nascido e crescido em Oklahoma City, o jogador disse que não conhecia muito sobre os Clippers.
“Eu lembro que saí do avião em LAX pela primeira vez em 2009, e eu estava andando pelo aeroporto, olhando ao redor nas pequenas lojas de recordações, e para os anúncios nas paredes, e para as pessoas, e todas as coisas eram sobre os Lakers, Dodgers e USC.”, Griffin afirmou.
Apesar da falta de notoriedade da sua equipe na época, Blake expressou que foi prazeroso fazer parte da ascensão dos Clippers, que finalmente conquistaram respeito, mesmo não tendo chegado ao título, o grande objetivo.
Em seguida, citou o ódio dos fãs do Lakers pelos jogadores dos Clippers, e a energia que cerca esse clássico.
Na parte final de sua carta, contrariou os que subestimam o “mesmo velho Clippers” pelas várias eliminações em playoffs e destacou a superação no último título do Cleveland Cavaliers. O atleta também enalteceu seus companheiros de equipe, que seriam peças suficientemente boas para a conquista da Conferência Oeste e da NBA.
“Temos um pivô ‘All-NBA’ em DJ. Temos um nove vezes ‘NBA All-Star’ no CP3. Temos um dos mais eficientes arremessadores de três pontos no campeonato em J.J. Temos um três vezes ‘NBA Sixth Man of the Year’ em Jamal Crawford. Temos um proprietário em Steve Ballmer, que mudou toda a cultura de uma franquia com sua positividade, e um treinador no Doc que levou uma equipe ao título antes.”.
Então, citou a sua lesão e como ela o tornou alguém determinado a trabalhar para a equipe: “Quando eu estava machucado e, basicamente, assistindo os jogos de fora e ficando inquieto, isso me fez perceber que o basquete era como terapia para mim. Não importa o que estava acontecendo no mundo real, se eu pudesse chegar ao ginásio, tudo o resto desaparecia.”.
Por fim, agradeceu os fãs que, segundo ele, são “sempre os mais verdadeiros”.
(Foto: Reprodução Facebook / Bleacher Report)