Todas as ideias de que o presidente dos Estados Unidos deve ser um homem que serviu à carreira pública por um bom tempo perderam força. Então, a possibilidade de eleger outra personalidade famosa e multimilionária não só é possível, como provável. Mark Cuban, dono do Dallas Mavericks, cogita esta hipótese e acredita que tem uma chance em dez de concorrer à Casa Branca.

“No momento, eu diria que é 90% não e 10% sim, porque acho que minha esposa pode se divorciar de mim”, disse Cuban a Tim MacMahon, da ESPN americana, nesta segunda-feira (25) sobre a possibilidade de disputar as eleições para a presidência do país.

Na entrevista, Cuban pareceu falar sério e de fato cogitar a ideia. O dono dos Mavericks ainda disse que tem mais de um ano para pensar se deve montar ou não montar campanha. “Tenho 12, 18 meses para decidir”, disse o empresário. “Se houver uma situação em que eu sinta que posso fornecer a melhor alternativa, então, sim, eu vou fazer. Se houver uma situação em que haja outra pessoa melhor, então vou apoiá-lo. Estou mais preocupado com o que é melhor para este país do que o melhor para mim.”

Cuban tem sido um crítico frequente ao atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desde as diferenças em relação à política econômica até às acusações de retórica divisória. O proprietário da franquia de Dallas criticou novamente o mandatário do país nesta segunda-feira (25) referindo-se quando Trump usou a palavra ‘despedido’ em seus ataques no fim de semana contra os protestos ocorridos pelos jogadores da NFL.

“A última vez que ele usou a expressão ‘você está demitido’ no programa The Apprentice (no Brasil, O Aprendiz), suas aprovações não eram tão boas”, refletiu Cuban. “Agora, dizendo isso para a NFL, sua aceitação também não é das melhores.”

Mark Cuban, de 59 anos, tem uma fortuna estimada em US$ 3,3 bilhões. Ele vendeu o antigo site Broadcast.com para então comprar o Dallas Mavericks em 2000. Além disso, o empresário é uma das personalidade do reality show Shark Tank desde 2011.

Crédito da foto: Reprodução/Mark Cuban Facebook