Derrick Rose viveu uma história memorável no Chicago Bulls, mas agora é hora de escrever um novo capítulo. Depois de ser MVP no time de sua cidade natal, e deixar sua equipe na mão por muito tempo graças a lesões, sua história de altos e baixos chegou a um ponto final quando o jogador foi incluído em negócio com New York Knicks em troca de Robin Lopez, José Calderón e Jerian Grant, e agora o atleta abre mão da proximidade da família para habitar uma nova casa.

Apesar de uma transição tão dramática por tudo que foi feito em Chicago e da desaprovação dos torcedores do Bulls, Rose mostra otimismo: “Eu sinto como se algo especial estivesse por acontecer”. “Eu realmente não sei o que, eu só sinto algo especial.”, disse.

Ainda em sua apresentação no Madison Square Garden na sexta-feira, Rose disse que a ficha não caiu pela negociação. “Dirigir e ver meu nome em um cartaz, ou ver minha foto no cartaz ou na tela do lado de fora de um prédio me surpreende um pouco. Isso provavelmente não vai me bater até que eu pise na quadra e realmente coloque a camisa.”.

O armador chamou atenção pela mudança de número, abandonando o 1 utilizado na camisa quando jogava pelos Bulls, para aderir ao 25 na sua nova casa. Rose usava o 25 na Simeon High School, onde o melhor jogador tradicionalmente usava tal número em honra à estrela Benji Wilson, que foi assassinado em 1984, antes do que teria sido sua temporada sênior.

Rose disse que a mudança em sua numeração foi por Chicago: “Ela [a cidade de Chicago] me transformou no homem que eu sou agora e sei que há muita gente em casa que esta surpresa com esta mudança. Então eu não estou esquecendo-os, estamos apenas indo a Nova Iorque”, disse Rose, que afirmou estar pronto pra sua nova missão.

Na última temporada, os 16.4 pontos por jogo de Derrick representaram números baixos em relação ao auge do atleta, mas Phil Jackson parece acreditar no jogador: “Nós precisávamos de um armador ofensivo decisivo.”.

Rose entra no último ano de seu contrato com um ponto de interrogação pelas múltiplas lesões no joelho que o mantiveram fora das quadras por longos períodos, mas traz esperança: “Eu me sinto bem agora”, disse. “Venho de longe tentando conseguir, através de minhas reabilitações, apenas ter a oportunidade de jogar basquete, e sinto que a única coisa que faltou nos últimos dois anos foi o meu ritmo ”, o MVP disse, acrescentando que ele trabalha seis dias por semana em Los Angeles.

“Senti que meu corpo se reergueu e neste verão o principal é o condicionamento e pegar o ritmo novamente.”.

(Foto: Reprodução Facebook / Derrick Rose)