Dallas Mavericks não toca mais o hino americano antes de suas partidas em casa
Por ordem direta de Mark Cuban, dono da franquia, os Mavs já não tocam mais o hino americano desde o começo da temporada
O Dallas Mavericks não tocou o hino dos Estados Unidos em nenhuma de suas partidas em casa nessa temporada. Mark Cuban, dono da franquia, confirmou a informação a ESPN americana e disse que essa ordem veio diretamente dele. Além disso, os texanos não planejam voltar a tocar o hino em algum momento no futuro.
A reprodução do nico dos Estados Unidos é comum antes de qualquer evento esportivo no país e o povo americano é considerado um dos mais patriotas do mundo. Porém, a canção, que foi escrita por Francis Scott Key e John Stafford Smith não está mais presente antes dos jogos que acontecerem em Dallas.
Cuban preferiu não comentar a atitude, mas informou que a decisão foi tomada após uma consulta ao comissário da NBA, Adam Silver. E a partir da autorização, a mudança foi implementada na franquia.
Os Mavericks não fizeram questão de anunciar que iriam parar de reproduzir o hino antes dos jogos. Tanto que tudo está vindo a tona apenas agora, com Dallas já tendo jogado 13 partidas em casa entre temporada regular e pré-temporada. Além disso, nenhum membro das outras equipes que jogaram por lá mencionaram a mudança.
O livro de regras da NBA exige que todos fiquem de pé durante a execução do hino. Porém, o próprio Adam Silver preferiu não forçar essa regra, já que desde a bolha da última temporada, os atletas e membros de comissão técnica estão ajoelhando em forma de protesto.
Sobre essa decisão, em dezembro o comissário deu uma entrevista para falar sobre seu posicionamento. “Eu reconheço que estamos passando por um momento muito emocional nos dois lados do país neste momento. Por isso eu acho que precisamos de engajamento e não forçar uma regra a ser aplicada”, pontuou.
Em junho, antes da bolha da liga, Cuban falou em entrevista sobre os jogadores ajoelharem durante o hino e disse que daria total suporte para a decisão deles. Disse ainda que se possível, gostaria de estar ao lado deles.
“Se eles ajoelharem e forem respeitosos, vou ter orgulho deles. Espero ainda poder me juntar a eles. Seja levantando o braço pro alto, seja ajoelhando, seja o que for, não acho que seja falta de respeito a nossa bandeira, ao nosso hino ou ao nosso país”, destacou.