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NBA - The Playoffs

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  • NBA
26/06/2020 - 22h04

Coronavírus: Adam Silver diz que plano de volta da NBA é a opção mais segura no momento

Comissário da liga confia que o ambiente fechado em Orlando foi a melhor escolha em meio à pandemia do coronavírus

Adam SilverMesmo com o número de infectados pelo coronavírus crescendo novamente em Orlando, na Flórida, Adam Silver, comissário da NBA, afirmou nesta sexta-feira (26) que o plano de retorno da liga de jogar em um ambiente fechado na Disney é a melhor opção no momento para a volta da temporada.

Em videoconferência com alguns oficiais da NBA, Silver disse: “Sabemos que a COVID-19 estará conosco até um futuro próximo. E não temos escolha a não ser aprender a conviver com esse vírus. Nenhuma opção está livre de riscos no momento”, iniciou o dirigente.

Nomes como Michele Roberts, diretora executiva da NBPA (National Basketball Players Association), Chris Paul, jogador do Oklahoma City Thunder e presidente da NBPA, além de Andre Iguodala, ala do Miami Heat, participaram da videoconferência também.

Durante a reunião, Silver foi questionado sobre dois obstáculos significativos que a liga precisará superar durante o retorno das atividades. O primeiro é o aumento de casos pelo coronavírus na Flórida e o segundo, é a respeito da possibilidade de uma infecção de COVID-19 entrar na “bolha”, durante a tentativa de iniciar o campeonato com as 22 equipes.

“Minha conclusão final é que não podemos superar o vírus e é com isso que viveremos em um futuro próximo. Por isso que projetamos o campus da maneira que fizemos”, explicou Adam Silver. “É um ambiente fechado e embora não seja impermeável, estamos essencialmente protegidos dos casos ao nosso redor. Pelo menos, esse é o modelo. Então por esses motivos, ainda estamos muito confortáveis ​​em estar em Orlando”.

Com isso, a NBA e o sindicato concordaram oficialmente em prosseguir com o plano de reinício da liga, nesta sexta-feira (26). No entanto, o comissário admitiu que o aumento diário de novos casos na Flórida é um motivo de preocupação a mais. Ele acrescentou que a NBA está adotando algumas medidas para impedir que isso afete o cronograma de retorno.

“A resposta é sim, o nível de preocupação aumentou, não apenas por causa do aumento dos casos na Flórida, mas em todo o país”, confessou Silver. “Pelo menos hoje, creio que 29 dos 50 estados têm um número cada vez maior de casos. É claro que projetamos nosso campus, em essência, para nos isolarmos do nível de casos da comunidade ao redor”.

“Mas desde que projetamos nosso protocolo inicial, continuamos a trabalhar com a Disney nos testes de pelo menos um subconjunto de seus funcionários que poderiam estar na mesma sala que nossos jogadores e qualquer outra pessoa que faz testes diariamente em nosso campus. Portanto, estamos satisfeitos que, depois de trabalharmos com essas medidas adicionais com a Disney, continuaremos a ter um ambiente seguro para retomarmos nossa temporada”.

Na sequência, Adam Silver respondeu ainda como será o protocolo se uma estrela estiver contaminada com o vírus, o que exigiria, no mínimo, a ausência dela por duas semanas dos treinos, sendo excluído, necessariamente, de uma rodada inteira dos playoffs.

“Nós não trabalhamos em todos os cenários. Mas a opção seria que se tivéssemos um único jogador com teste positivo, francamente, se ele fosse um All-Star ou qualquer outro, esse atleta entraria em quarentena. Depois, rastrearíamos qualquer profissional ou pessoa que tenha tido contato com ele e realizaríamos testes diários para apenas garantir que outros não foram contaminados”, justificou o mandatário.

“Então continuaríamos. Aquela equipe poderia ser derrotada e trataríamos esse teste positivo como uma lesão durante a temporada. E assim não teríamos que adiar a continuação dos playoffs”.

Já no caso de uma maior disseminação do vírus dentro da “bolha”, Silver não soube esclarecer precisamente o que a liga faria nesse caso.

“Se tivermos uma disseminação significativa de coronavírus em nossa comunidade, isso poderia nos levar a parar [a temporada]”, falou Silver. “Mas estamos trabalhando em estreita colaboração com a associação de jogadores, com a Disney e com as autoridades de saúde pública da Flórida sobre o que fazer nessa questão. Isso não foi projetado com precisão. Acho que devemos ir e começar a ver como nossos testes funcionarão e como os protocolos estarão funcionando. Depois, tomaremos as melhores decisões”.

Para finalizar, foram feitas várias perguntas a respeito dos protestos atuais sobre justiça social e desigualdade racial nos Estados Unidos, que contaram com participações de muitos jogadores da NBA. Neste assunto, Chris Paul fez questão de deixar evidente a posição dos atletas e que o tema continuará sendo um tópico importante a ser debatido durante o período de reclusão em Orlando.

“Você vai continuar nos ouvindo”, garantiu Paul para Adam Silver. “Esta não é uma situação de simplesmente ‘calar a boca e driblar'”, concluiu de forma veemente o astro de OKC.

Foto: Reprodução Twitter / Los Angeles Lakers

Tags:
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Jefferson Venâncio  - The Playoffs - O Portal de Esportes Americanos

Jefferson Venâncio

Jornalista, especialista em Marketing Digital e Gestor Esportivo com ênfase em futebol. É apaixonado por esportes americanos, principalmente, NBA e NFL. Torcedor fanático do New York Knicks e do Oakland Raiders. Gosta de reunir os amigos, pelo menos uma vez por semana, para jogar basquete. Acredita que o esporte é uma das principais vertentes para a mudança social e educacional no país.

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O dono do Washington Commanders, Daniel Snyder, ac O dono do Washington Commanders, Daniel Snyder, acumula polêmicas em sua gestão, o que tem causado incômodo nas outras franquias. De acordo com o jornalista Jarrett Bell, do USA Today, os proprietários de outros times da NFL estão articulando votos para expulsar Snyder do comando da franquia.

“Estamos contando votos”, disse um dos donos. Para tirar o co-CEO dos Commanders, são necessários 24 votos favoráveis para forçar a venda da organização.

Snyder se envolveu recentemente em mais uma repercussão negativa. A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos e o procurador-geral da Virgínia investigam o dono dos Commanders de fraude fiscal. A acusação envolve dois sistemas de contas separados, com o potencial objetivo de manter parte dos ganhos da equipe fora do sistema de receitas da NFL.

“Pela primeira vez, houve conversas”, disse outro proprietário ao jornalista sobre uma possível saída de Snyder. “Devemos realmente pensar em fazer algo se eles encontrarem algo lá.”

Além desse caso, outra polêmica é em relação às investigações sobre as condições de trabalho na equipe, principalmente envolvendo alegações de assédio sexual. Os relatos de uma dúzia de mulheres que trabalhavam para a equipe disseram a Will Hobson e Liz Clarke, do Washington Post, que foram assediadas sexualmente e sujeitas a abusos verbais por parte dos funcionários da franquia.

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O programa da HBO Real Sports with Bryant Gumbel c O programa da HBO Real Sports with Bryant Gumbel conversará com diversas mulheres que processam o quarteback do Cleveland Browns Deshaun Watson de assédio sexual, conforme mostrou um release da Warner Media nesta sexta-feira (20).

“Várias mulheres que acusaram Deshaun Watson de assédio sexual sentam-se para a primeira entrevista na TV nacional delas”, mostrou o resumo, que também aborda sobre a contratação do jogador pelos Browns.

“No relatório, elas detalham o suposto abuso que sofreram e compartilham suas reações ao contrato recorde de US$ 230 milhões de Watson com o Cleveland Browns”, conclui a nota.  O programa também contará com a medalhista Caster Semenya.

Segundo o comunicado, o repórter da história será Soledad O’Brien, enquanto a produção será de Max Gershberg. O programa irá ao ar na próxima terça-feira (24), às 23 horas, horário de Brasília.

Deshaun Watson é acusado por um grupo de 22 mulheres por má conduta e assédio sexual, praticados na época que era jogador do Houston Texans. As alegações envolvem toques nas partes íntimas, tentativas de beijos à força durante sessões de massagem, e até forçar um relacionamento sexual.

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Um dos principais free agentes desta offseason, Za Um dos principais free agentes desta offseason, Zach LaVine começa a ter rumores sobre o seu futuro aparecendo. Normalmente, são apenas possibilidades levantadas ao ar, sem nada concreto. Porém, um rumor ganhou um pouco mais de força por conta de sua fonte: LaVar Ball. O pai de Lonzo e LaMelo, que é conhecido por ser um falastrão, deu seu palpite sobre o futuro do camisa 8 do Chicago Bulls.

De acordo com LaVar, LaVine não renova com os Bulls e irá para o Los Angeles Lakers. Isso porque ele não é mais o principal jogador da franquia em Chicago, já que DeMar DeRozan ganhou protagonismo após sua lesão.

“Ele vai sair e eu vou te falar o porquê. No começo, só se ouvia ‘Zach LaVine, Zach LaVine, Zach LaVine’. Aí ele se machucou e algumas coisas aconteceram. Adivinha quem está fazendo as grandes jogadas agora? ‘DeMar DeRozan, DeMar DeRozan, DeMar DeRozan’. Ele não quer ser o ajudante. E quem não gostaria de ir para LA? Se ele tiver a chance de ir para lá, te garanto que ele irá”, declarou LaVar.

Nascido e criado em Seattle, LaVine jogou em UCLA no College e tem uma relação com a cidade de Los Angeles. Além disso, ele teria a chance de buscar um título e jogar junto com LeBron James e Anthony Davis.

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O wide receiver Allen Robinson está confiante de O wide receiver Allen Robinson está confiante de que o estrelado ataque do Los Angeles Rams o ajudará a se recuperar, após uma temporada ruim com o Chicago Bears em 2021. 

“O treinador McVay e o ataque que ele montou, o ataque que esses caras comandam, tem sido o principal ataque da liga por um motivo”, disse Robinson nesta quinta-feira (19), de acordo com Jourdan Rodrigue, do The Athletic. “Eu realmente acredito que isso trará à tona o melhor de mim e poderei exibir todos os elementos do meu jogo.” 

Robinson passou as últimas quatro temporadas com os Bears, que tiveram dificuldades ofensivas nos últimos anos. As lesões limitaram o ex-pro bowler a apenas 12 jogos na temporada passada, e ele terminou com apenas 38 recepções, 410 jardas e um touchdown. 

O jogador de 28 anos assinou um contrato de três anos, no valor de US$ 46,5 milhões, com os atuais campeões do Super Bowl nesta free agency. 

“Tem sido empolgante desde o primeiro dia”, disse ele. “Acho que a parte mais empolgante disso é quando você está jogando ao lado de caras como Matthew Stafford, Cooper Kupp, quando você tem McVay como seu treinador, Eric Yarber como seu treinador de recebedores e você tem essas pessoas que têm uma experiência muito grande, e é um grupo constante e orientado por processos”. 

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O Miami Heat cedeu o empate no jogo 2 das finais d O Miami Heat cedeu o empate no jogo 2 das finais da Conferência Leste para o Boston Celtics e deu uma emoção a mais na série. Na noite desta quinta-feira (19), os Celtics arrancaram uma vitória fora de casa que gerou declarações fortes de Jimmy Butler, ala do Heat, no pós-jogo.

O camisa 22 da equipe de Miami comentou que o time foi envergonhado e admitiu que precisam melhorar. “Eles tentaram nos humilhar. Eles nos humilharam. No geral, precisamos ser melhores”, declarou o ala.

Apesar da boa atuação de Butler, cestinha de Miami com 29 pontos, mais ninguém da equipe conseguiu anotar sequer 15 pontos. Depois de Butler, os maiores pontuadores foram Gabe Vincent e Victor Oladipo com 14 pontos, este último saindo do banco de reservas.

Mesmo sendo o melhor em quadra pelo Miami, Butler ainda se cobra muito e indica que irá trabalhar para melhorar a situação. “Prometo a vocês que irei resolver”, confirma o camisa 22. Em 22 minutos em quadra, Jimmy contribuiu com seis rebotes e três assistências, além dos 29 pontos.

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