Luke Walton confirma que protestos nos Lakers continuarão durante a temporada
Treinador garante que Lakers manterão gesto de unir os braços, manifestação iniciada na pré-temporada
“Estamos todos juntos nisso”. Foi assim que o treinador Luke Walton definiu a atitude da sua equipe, o Los Angeles Lakers. Antes da derrota contra o Minnesota Timberwolves (108-99) na abertura da pré-temporada da NBA, atletas e comissão técnica de ambas equipes uniram os braços durante o hino nacional norte-americano, seguindo a onda de protestos nos esportes americanos. E segundo o próprio Walton, a atitude será mantida por um bom tempo.
“Foi a maneira que eles encontraram de mostrar que estamos unidos de uma maneira respeitosa”, disse Walton em entrevista pós-jogo. “Vou deixar que (os atletas) falem por si mesmos mas eu tenho um grande respeito por este país e sua bandeira. E unindo os braços queremos mostrar que temos problemas a serem debatidos nesse país e ainda mantê-los relevantes. Se você não faz nada, a situação passa despercebida e nada muda.”
Na Oracle Arena, o Denver Nuggets também aderiu à ideia antes da vitória contra o Golden State Warriors (108-102). Na última sexta-feira (29/09), o comissário da liga, Adam Silver, pediu que os atletas respeitassem o hino nacional para evitar qualquer punição.
Tudo começou quando o armador dos Warriors Stephen Curry disse que se recusaria a visitar a Casa Branca junto de sua equipe, como fazem os campeões da NBA. Em retaliação o presidente Donald Trump retirou o convite da franquia. A impopularidade e protestos contra Trump vêm ficando cada vez mais evidentes nos esportes americanos. Após declarar que atletas de futebol americano que protestam contra o hino deveriam ser demitidos, uma série de protestos teve início durante a última rodada da NFL.
(Foto: Twitter Oficial Los Angeles Lakers)