Aumento no teto salarial preocupa Adam Silver
Silver afirma que maior espaço nas folhas salariais das franquias pode afetar o equilíbrio do campeonato
De anos em anos, o teto salarial das equipes da NBA sobe, e isso voltará a se repetir para a temporada 2016-17. Esse aumento no limite salarial, que acontece com o consentimento e a partir de acordo com o sindicato de jogadores, serve para que os atletas possam ser mais bem-remunerados e, graças a isso, todos os times têm condições de adicionar estrelas aos seus planteis.
Após o sindicato dos atletas ter rejeitado uma proposta de “suavização” no aumento dos benefícios salariais disponíveis para as equipes, o limite está definido para saltar mais de US$ 20 milhões em julho. Tal aumento preocupa o comissário da liga, Adam Silver, em relação à “saúde” geral do campeonato.
“Isso não é algo que modelamos (no Acordo Coletivo de Trabalho),” Silver disse no sábado, durante seu discurso anual no All-Star Weekend. “A intenção não era que, neste sistema, as equipes pudessem assinar vários salários máximos e com várias estrelas sem passar por cima do limite salarial”.
“Então, se você me perguntar do ponto de vista da liga, nós preferimos que nossos All-Stars sejam distribuídos em toda o liga ao invés de ter tantos All-Stars em um só mercado. Mas vamos ver o que acontece neste verão. Quero dizer, como eu já disse, haverão consequências não intencionais por conta de toda essa adição na folha salarial nesse verão. Eu só não sei quais consequências serão essas”.
Possibilidades como a de Kevin Durant se juntar ao time do Golden State Warriors, que desafia o equilíbrio da liga, são as reais preocupações do comissário.
“Em última análise, o nosso objetivo do ponto de vista da liga é ter realmente uma liga de 30 equipes onde todas estão competindo com base na gestão, com base em um ou outro tamanho de mercado ou a disposição de um proprietário de perder quantidades substanciais de dinheiro”, afirmou Silver.
(Foto: Reprodução Facebook)