Após temporada decepcionante, Hassan Whiteside pode ser trocado pelo Heat
Pivô do Miami Heat teve dificuldades para se manter saudável e perdeu espaço na rotação da equipe
O casamento entre Hassan Whiteside e Miami Heat pode estar perto do fim. Segundo o repórter Barry Jackson, do jornal Miami Herald, executivos da equipe da Flórida estão botando bastante pressão por uma troca envolvendo o pivô, embora Pat Riley, presidente da franquia, ainda esteja analisando todo o cenário. Após jogar apenas 54 partidas nesta temporada regular, e ter a sua pior média de minutos em quadra em três anos (25,3 minutos por jogo), tanto o jogador como a comissão técnica não parecem estar muito satisfeitos com a situação.
Depois de terminar a última temporada com médias de 17 pontos, 14,2 rebotes e 2,1 tocos por jogo, a expectativa em cima de Whiteside era enorme. Na primeira partida, uma atuação de gala em derrota contra o Orlando Magic: foram 26 pontos e 22 rebotes. No entanto, logo no jogo de abertura, a primeira contusão. Era uma prévia do que o pivô teria pela frente nos 81 jogos seguintes.
Mesmo sem seu principal destaque jogando o que era esperado (tanto por questão física quanto técnica), o Miami Heat conseguiu avançar para os playoffs. E no primeiro round contra o Philadelphia 76ers, o pivô viu seus números caírem ainda mais: de 25,3 para 15,4 minutos por jogo. A pouca utilização fez com que ele falasse publicamente sobre sua insatisfação.
Dos 10 jogadores mais utilizados na série, Hassan foi apenas o nono que ficou mais tempo em quadra, mesmo sendo listado como titular em todas as partidas. O próprio Riley disse em entrevista que não via o jogador preparado para jogar os playoffs.
Agora os dirigentes deverão estudar a melhor forma de resolver esse problema. Caso a solução seja via troca, não será fácil encontrar um time disposto a absorver os US$ 52 milhões pelos próximos dois anos de salário. Apesar dos ótimos números em rebotes e tocos, Whiteside é considerado um pivô “antiquado”, já que não possui nenhuma habilidade no arremesso de média/longa distância. Na NBA moderna, com nomes como Anthony Davis, Joel Embiid e DeMarcus Cousins abrindo para o chute de três, ter alguém preso no garrafão não parece uma opção muito atrativa.
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Foto: Divulgação/NBA