A artista de rua Jules Muck protagonizou umas das grandes polêmicas no mundo da NBA na semana passada, ao finalizar uma pintura de Larry Bird em um prédio de Indianápolis, na qual o jogador estava com a camisa do time universitário que atuou na época de NCAA (Indiana State) e diversas tatuagens em torno do seu corpo.

O ex-atleta reprovou a arte e neste início de semana, a autora da obra já retirou tudo que foi solicitado pelo ex-jogador do Boston Celtics, exceto a escrita do nome do estado de Indiana no braço esquerdo.

Porém, Muck não manteve essa única tatuagem por opção ou gosto, e sim entre um acordo firmado entre a desenhista e o advogado de Bird, Gary Sallee. Além disso, a assinatura da pintora foi mantida, com intuito de valorizar o trabalho dela.

A defesa de Larry alega que o ex-jogador da NBA precisa manter uma imagem de respeito perante aos demais. “A posição em que Larry chegou custou muito trabalho. Ele desenvolveu uma marca comercializável, e ele precisa defender isso. Todos os seus amigos e 98% dos jogadores são tatuados. Mas ele não quer ser visto desta maneira”, declarou o advogado.

Ao todo foram 10 tatuagens feitas por Jules na pintura de Bird. As retiradas foram: uma teia de aranha no ombro esquerdo, um cardeal vermelho na bochecha esquerda, coelhos em acasalamento no braço esquerdo, “Hosier” soletrado no pescoço, uma adaga na bochecha esquerda, 76 no braço direito, Shamrock no bíceps esquerdo, basquete na palma da mão, Bird soletrado nos dedos da mão esquerda e a assinatura de MuckRock estava no bíceps direito.

Foto: (IndyStar Photo Illustration)