Após aprovação de lei controversa, Hornets se dizem contra preconceito
Charlotte pode não sediar o All-Star Game 2017 por causa de lei discriminatória
O Charlotte Hornets pode estar por um fio de perder a realização do All-Star Game da NBA 2017. O problema vem da aprovação de uma nova lei na Carolina do Norte que discrimina pessoas do grupo LGBT. Preocupados, a diretoria dos Hornets já anunciou que é contrária a qualquer tipo de discriminação.
“O Charlotte Hornets e Hornets Sports & Entertainment são opostos a qualquer forma de discriminação, e nós sempre buscamos oferecer um ambiente inclusivo. Como tem sido desde o começo, vamos continuar a assegurar que todos os fãs, jogadores e funcionários se sintam bem-vindos seja no trabalho ou seja na participação de jogos e eventos da NBA no Time Warner Cable Arena”, anunciaram os Hornets em sua página oficial, um dia após a aprovação de lei controversa na Carolina do Norte.
A nova lei estimula o preconceito contra gays, lésbicas e transsexuais. Uma de suas cláusulas bane indivíduos de usarem banheiros públicos que não correspondam com o seu sexo biológico. Por exemplo, transsexuais que nasceram homens não poderiam usar banheiros femininos.
No mesmo dia de sua aprovação, a lei do Norte da Carolina foi desaprovada pela NBA, que se mostrou preocupada com a realização do All-Star Game 2017 em Charlotte: “A NBA se dedica a oferecer ambientes inclusivos para todos aqueles que querem ir para os jogos ou eventos da Liga. Nós estamos profundamente preocupados com essa lei discriminatória que é contrária aos nossos princípios de igualdade e respeito mútuo e ainda não sabemos qual o impacto que isso terá sobre a nossa possibilidade de sediar com sucesso o All-Star Game em Charlotte”, dizia a nota da NBA na quinta-feira (24).
Não seria a primeira vez que um grande evento esportivo é cancelado devido a uma lei, caso o All-Star Game 2017 não fosse mais realizado em Charlotte. Em 1993, o Super Bown, final da Liga de futebol americano, teve que mudar de sede porque moradores do Arizona votaram contra o Dia de Martin Luther King ser um feriado estadual.
(Foto: reprodução Facebook)