O ala Andrew Wiggins, do Minnesota Timberwolves, não parece estar para brincadeira quando o assunto é a sua futura extensão contratual. A negociação está prevista para o ano que vem, quando ele virará um agente livre restrito (quando o jogador pode receber propostas e a franquia atual pode igualar a oferta feita por um rival pelo atleta).

Quando questionado sobre se merecia um contrato máximo, o jogador dos Wolves foi bem claro falando ao repórter Ben Golliver, do The Crossover, nesta sexta-feira (28), em evento de seu patrocinador de material esportivo. “Definitivamente”, disse Wiggins. “Nada menos”. O valor máximo neste caso seria algo em torno de US$ 148 milhões por cinco anos de contrato.

O jogador tem um protótipo clássico de um ala, que consegue criar o seu próprio arremesso e se mostra uma ameaça com seu drible, além da boa capacidade atlética. Ele conseguiu marcar uma média de 20.4 pontos por jogo na última temporada. Também há de se destacar que, apesar do estilo agressivo de jogar, Wiggins não sofre com problemas físicos, uma vez que perdeu apenas um jogo durante toda a carreira, iniciada no nível profissional em 2014, quando ele foi a primeira escolha geral do Draft, pelo Cleveland Cavaliers – e depois trocado para Minnesota.

Em termos de minutos jogados, ele só fica atrás de James Harden em tempo de quadra desde 2014. Apesar de tudo isso, sua seleção de arremessos ainda é questionável e não dá a sensação de que ele seja um jogador de tanto valor a ponto de merecer um contrato máximo por enquanto.

Na entrevistam Wiggins também falou sobre a alta expectativa para a temporada dos Timberwolves, que reforçaram o time com Jimmy Butler e mais alguns bons nomes. “Temos grandes peças, adicionamos grandes peças e temos uma ótima comissão técnica”, comentou o camisa 22, que ainda profetizou: “acredito que este ano será o nosso ano”.

Com apenas 22 anos e um grande teto de talento disponível, Wiggins ainda precisa trabalhar em alguns pontos como conseguir ter um chute do perímetro mais confiável, um jogador que contribua mais com a construção do jogo coletivo auxiliando nas assistências e não apenas na criação de espaço na quadra e, por fim, melhorar no aspecto defensivo.

 (Foto: Ezra Shaw/Getty Images)