Agente diz que Jordan teria ‘média de 50 a 60 pontos’ hoje e detona Pippen
Empresário de MJ chamou Scottie Pippen de 'ciumento' ao comentar documentário 'The Last Dance'
David Falk, um agente veterano que ficou famoso ao representar Michael Jordan durante sua carreira, teceu comentários sobre o documentário “The Last Dance”, da ESPN em parceria com a Netflix. Ele causou polêmica ao falar sobre como Jordan se adaptaria ao basquete atual e sobre seu parceiro Scottie Pippen, ao programa Junkies, da 106.7 FM e da NBC Washington.
“Quase sem defesa, sem poder tocar nas mãos [dos adversários], acho que se Jordan jogasse hoje; se ele estivesse no auge, com as regras de hoje, acho que ele teria uma média de 50 a 60 (pontos) por jogo. Acho que ele teria 75% de aproveitamento [nos arremessos]. Se você não pudesse tocar nele, ele seria completamente imparável”, disse Falk.
“Agora que assisto [ao documentário], percebo que, a menos que você seja legalmente cego, não pode pensar que há outro jogador que já jogou esse esporte remotamente na liga no mesmo nível em que ele. Ninguém”, continuou.
Mas a polêmica veio mesmo em outro comentário do empresário. Falando sobre Scottie Pippen, eterno “escudeiro” do Michael Jordan em Chicago, Falk chamou o ala de “ciumento” por declarações sobre LeBron James.
“Pippen tem um certo nível de ciúmes de Michael. Ele disse recentemente muitas vezes que acha que LeBron é um jogador melhor. Agora, se você é Scottie Pippen e Michael Jordan fez sua carreira, fez totalmente sua carreira; mesmo que você pense que isso, guarde para si mesmo”, comentou.
“O problema de Scottie, como o documentário aponta em tantos lugares diferentes depois dos episódios que você assistiu, é que ele não era um grande competidor. Houve momentos por razões tolas [que isso foi mostrado]. Uma enxaqueca. Você acha que Michael Jordan faria isso (ficar fora de jogos) a menos que ele tivesse a perna amputada?”, finalizou Falk.
A série “The Last Dance” é exibido ao Brasil pela Netflix, que já disponibilizou os quatro primeiros episódios na plataforma.
(Foto: Jonathan Daniel / Freelancer / Getty Images)