Adams afirma em seu livro que teve períodos difíceis na faculdade
Pivô do Thunder disse que por pouco não retornou para Nova Zelândia, devido às dificuldades de adaptação nos EUA
Quando as pessoas pensam em Steven Adams, pivô titular do Oklahoma City Thunder, muitos irão dizer que ele deve ser sério, bravo, entre outras características de rigidez. Entretanto, quem trabalha com ele e segue o jogador nas redes sociais, sabe que é um atleta muito extrovertido e brincalhão. Porém, nem sempre sua vida foi assim. E foi justamente sobre isso que Adams falou em seu livro denominado “Steven Adams: minha vida, minha luta”. A notícia foi divulgada neste domingo (29).
O pivô, que nasceu na Nova Zelândia e foi para os Estados Unidos para estudar na universidade de Pittsburgh, disse que teve problemas de solidão e pensou em abandonar o basquete e retornar para sua terra natal. “Naqueles primeiros meses em Pittsburgh, pensei seriamente em colocar tudo em mim, deixando os Estados Unidos e voltando para Nova Zelândia, onde estava mais confortável”, completou o pivô.
O atleta ainda deu outras justificativas que faziam com que pensasse em retornar como a saudade que tinha de seus outros 13 irmãos que deixou. Porém, o livro ressalta que a morte de seu pai sempre foi uma força extra para continuar com o sonho de ser um jogador de basquetebol.
“Não é fácil estar em um país e escola completamente sozinho. O conselho habitual é criar amigos e família, o que não aconteceu comigo. Eu passei por isso com pura determinação e conhecimento de que não era para sempre. Se isso me levasse para uma carreira de basquete, então estava disposto a aguentar alguns anos solitários e dolorosos”, afirmou Adams sobre o quanto queria a vida de atleta de basquete.
Draftado em 2013, na 12ª escolha, Adams, que tem o apelido de ‘Big Kiwi’, foi lentamente criando espaço na liga e hoje está entre os principais pivôs da NBA. Nas duas últimas temporadas, o jogador teve médias de 12,6 pontos, 8,3 rebotes e 1,2 bloqueio por jogo. Em 2017-2018, foi o líder em rebotes ofensivos, com quase seis por partida.
Foto: (Divulgação/NBA)