Adam Silver espera que jogadores da NBA respeitem hino norte-americano
Comissário da liga deseja que atletas mantenham a tradição e não façam protesto durante o hino nacional
O comissário da NBA, Adam Silver, voltou a dizer que espera que os jogadores da liga respeitem o hino e não aproveitem o momento para fazer protestos sobre os direitos civis e racismo como tem sido comum na NFL.
“Minha expectativa é que nossos jogadores continuem a respeitar o hino”, disse Silver após uma reunião do conselho de governadores, ao repórter Scott Cacciola, do New York Times. Porém, ele não quis especificar se o jogador que fizer algum tipo de protesto será punido, ele só afirmou que o atleta será tratado de acordo com as regras da NBA.
Vale lembrar que o respeito ao hino tanto americano quanto canadense (por conta do Toronto Raptors) é uma bandeira que a liga defende há décadas. As regras inclusive proíbem os jogadores de mascarem gomas e colocar as mãos em seus bolsos durante a execução dos hinos. O comissário também reforçou que o esporte sempre foi uma ferramenta de união mesmo em momentos complicados da sociedade.
“Espero que os nossos jogadores continuem a usar isso (o esporte) como um momento de unidade”, finalizou Silver.
Nos últimos dias, a tensão entre atletas da NBA e o presidente Donald Trump aumentou graças ao problema com o Golden State Warriors, que teve convite retirado e não visitará a Casa Branca, como todos os campeões da liga costumam fazer. Na NFL, Trump afirmou que jogadores que protestam contra o hino deveriam ser demitidos. Com isso, em praticamente todos os jogos do último fim de semana da National Footbal League, houve protestos dos mais diferentes times e da liga como um todo repudiando as declarações do presidente.
Na NBA o único histórico de ações deste tipo foi em 1966, quando o armador Mahmoud Abdul-Rauf, que jogava no Denver Nuggets, ficou sentado durante o hino americano e na época acabou punido com um jogo de suspensão.
(Foto: Mike Stobe/Getty Images)