Para Kobe, os dias de supremacia americana no basquete acabaram
Na opinião de Byant os EUA serão cada vez mais desafiados por outras seleções daqui pra frente e a tendência é que isso aumente
O resultado reflete uma era cada vez mais cosmopolita do basquete e para Kobe Bryant, uma das maiores estrelas da história do basquete norte americano, o domínio dos Estados Unidos no esporte será cada vez menor.
“Não é uma questão de o resto do mundo alcançar os EUA, é que o resto do mundo está preso há algum tempo”, disse Bryant, de acordo com Brian Windhorst da ESPN americana. “E agora estamos em um ponto que nós, dos EUA, vamos ganhar algumas e vamos perder algumas. E é assim que acontece”.
Bryant não culpou os jogadores que foram convocados para representar os americanos na Copa do Mundo. Ele se lembrou de fazer parte da estrelada “Equipe da Redenção” americana nas Olimpíadas de 2008, que precisou se segurar diante de um grande jogo da seleção da Espanha na grande final, apesar de nomes como LeBron James e Dwyane Wade estarem em quadra.
“Você deve se lembrar que naquela ‘equipe da redenção’ nós precisamos de um quarto período quase perfeito para vencer a Espanha”, disse Bryant. “Tínhamos um grande time. Ainda assim precisamos de um gás final para vencer a Espanha naquele jogo da medalha de ouro.
“Então, digo que, mesmo colocando os melhores jogadores para aquele que você acredita ser o melhor time possível dos EUA, ainda assim vamos ter desafios. Não vai ser uma caminhada fácil. Os dias do ‘Dream Team’ de Barcelona em 92 se foram. Eles acabaram, então será difícil.”
Os Estados Unidos jogarão contra a Polônia no sábado (14) para decidir o sétimo lugar da Copa do Mundo, mas já se classificaram para os Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio como uma das duas equipes das Américas a garantirem vaga direto via Mundial. A outra vaga é da Argentina, que vem colecionando atuações espetaculares nessa Copa do Mundo e disputará contra a mesma Espanha a grande final no domingo (15).
(Foto: Reprodução Twitter/Dodgers)