Se você é torcedor do New York Mets e está empolgado com o outfielder cubano Yoenis Cespedes, reforço que chegou no meio da temporada e virou peça fundamental no time nova-iorquino, comece a torcer para a franquia tirar os escorpiões  do bolso e abrir o cofre. Já visando o período em que será agente livre, ao fim da temporada, Cespedes pensa grande.

Antes do início do jogo desta sexta-feira (18/9) contra o New York Yankees, mais um capítulo da Subway Series, o outfielder afirmou à ESPN que pretende negociar um contrato com seis anos de duração ou mais. “Eu só quero continuar saudável, não estou pensando em contrato, mas sei que vou procurar um acordo por seis anos”, afirmou o cubano.

Cespedes aceitou, no começo da semana, uma alteração contratual que dá aos Mets o direito de negociar um novo contrato durante toda a inter-temporada. Quando assinou por quatro anos e US$ 36 milhões com o Oakland Athletics, em 2012, ele conseguiu incluir uma cláusula que impedia a franquia que defendesse em 2015 de renovar o contrato se um acordo não fosse firmado até cinco dias após a World Series.

Desde que assumiu o cargo, o general manager Sandy Alderson jamais assinou qualquer agente livre por mais de US$ 60 milhões: o maior contrato fechado por ele foi o de extensão do terceira base David Wright, ídolo dos Mets, que um ano antes de chegar à free agency, renovou por oito temporadas em troca de US$ 138 milhões.

É possível imaginar que Cespedes busque valores anuais semelhantes aos dos contratos de Jacoby Ellsbury (US$ 153 milhões por sete anos) e de Shin Soo Choo (US$ 130 milhões por sete anos), ambos firmados entre as temporadas de 2013 e 2014. Somando os dois fatores, crescem as chances de que o cubano não use o uniforme azul ou chame o Citi Field de casa a partir de 2016.