A tentativa de o Houston Astros voltar à World Series, esquecer a derrota para o Washington Nationals em 2017 e repetir o polêmico título de 2017 parece ter ficado ainda mais difícil. Dias após o anúncio de que Justin Verlander, principal nome da rotação titular, está fora por tempo indeterminado, a franquia do Texas perdeu seu closer e melhor aposta do bullpen, Roberto Osuna, que deve passar pela cirurgia Tommy John para corrigir um problema no cotovelo direito.

Osuna deixou o duelo do último sábado (1) contra o Los Angeles Angels após sentir um desconforto no cotovelo quando somava apenas uma eliminação, e já no dia seguinte foi colocado na lista de lesionados. Nesta terça-feira (4), Mark Berman, jornalista da Fox local, informou que o primeiro diagnóstico foi de problemas sérios, levando à recomendação pela cirurgia mas, antes de tomar qualquer decisão, o reliever deve procurar uma segunda opinião, ainda que a franquia já tenha preparado-se para notícias ruins.

“Não parece bom, na verdade. Osuna fez a ressonância magnética ontem. Estamos com ele em nossos pensamentos, mas a realidade não deve ser de boas notícias”, antecipou o manager Dusty Baker, já prevendo a perda de seu closer.

Caso tenha de passar pela Tommy John, Osuna perderá o restante da temporada 2020 e possivelmente todo o ano que vem, o que poderia levar até os Astros a abrir mão de oferecer um novo contrato para o jogador, que ainda está no momento da carreira em que é válido o processo de arbitragem salarial.

O mexicano de apenas 25 anos já sofreu a mesma cirurgia em 2013, quando ainda era um prospecto, e conseguiu recuperar-se para chegar à MLB e cavar seu espaço como closer dos Astros, franquia que defende desde 2018, após atuar pelo Toronto Blue Jays. No ano passado, o destro somou 38 saves em 66 jogos, com 73 strikeouts em 65 entradas e um ERA de 2.63.

Na carreira, ele tem 155 saves em 314 partidas, somando um total de 315 innings com 2.74 de ERA, 59% melhor do que a média da MLB no período.

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