[PRÉVIA] A Divisão Leste da Liga Nacional da MLB em 2020
Nationals tentam o back-to-back da World Series, enquanto os Braves tentam impor sua força; Phillies podem surpreender
Em 2019 o Atlanta Braves comemorou o título da Divisão Leste da Liga Nacional, mas foi o Washington Nationals que desfilou pelas ruas da sua cidade com o troféu da World Series com milhares de torcedores celebrando a conquista. A divisão do atual campeão da Major League Baseball foi bem competitiva ano passado e tem tudo para ser a mais disputada em 2020.
Os Nationals conquistaram seu primeiro título da história no ano passado e agora querem fazer o back-to-back, mas não podem de jeito nenhum ter o mesmo início que tiveram em 2019. Na última temporada, após 60 jogos, os campeões da World Series estavam com um recorde de 27-33, o quarto lugar na NL East e completamente fora dos playoffs. Será que a falta de Anthony Rendon vai fazer o time ficar mais perto de onde estavam naquela épocca ou o elenco tem força para ganhar novamente?
Os campeões de divisão em 2019 têm potencialmente o melhor elenco – e melhor farm system – da NL East, mas ainda não conseguiram sucesso na pós-temporada. E os Braves sofreram bastante com os efeitos da COVID-19. O defensor externo Nick Markakis e o arremessador Felix Hernandez – um dos reforços da temporada – optaram por não jogar em 2020. O primeira base Freddie Freeman teve a doença e não deu certeza se joga a temporada inteira (ou qualquer parte dela). Mais recente, o time de Atlanta havia assinado com o defensor externo Yasiel Puig por um ano – para substituir Markakis – mas o jogador testou positivo para coronavírus nos testes e o acordo foi, momentaneamente, por água abaixo.
O Philadelphia Phillies vem de uma temporada decepcionante após a chegada de Bryce Harper em 2019 e espera surpreender nesta temporada. Certamente o time tenta competir, por esse motivo o shortstop Didi Gregorius assinou contrato de um ano com a equipe. Porém algo parece ainda faltar para fazer os torcedores dos Phillies realmente sonhar com conquistas em 2020. Essa ajuda pode vir do seu farm, com alguns prospectos interessantes bem perto de fazerem suas estreias na MLB, mas também pode vir via troca, se o front office resolver que essa é a hora de ser agressivo.
Já o New York Mets vem de uma campanha mediana em 2019, em que teve mais vitórias do que derrotas, mas passou longe de disputar os playoffs e agora se prepara para um ano mais difícil. Certamente o elenco que conta com nomes como Pete Alonso, Jeff McNeil e Jacob deGrom tem capacidade de ser competitivo, mas está mais naquela situação de não saber se é agressivo em busca de um título ou pensa no futuro e tenta adicionar mais peças que possam ajudar nos próximos anos. Sem Noah Syndergaard para a temporada, a segunda opção parece mais provável.
Por último o Miami Marlins, de longe o time mais fraco da divisão. Possivelmente por vontade própria, já que a franquia está se reconstruindo sob a tutela de Derek Jeter e espera que seus melhores prospectos cheguem à MLB nos próximos anos. Nomes como Sixto Sanches, J.J. Bleday, Jazz Chisholm e os irmão Victor Mesa Jr. e Victor Victor Mesa – uma família muito criativa – devem chegar em breve, mas muito provavelmente não agora.
Dito isso, confira como vem a NL Leste em mais uma prévia do The Playoffs para a MLB 2020.
(Foto: Reprodução Twitter/Washington Nationals)
ATLANTA BRAVES
Campanha em 2019: 97-65 (1º lugar na Divisão Leste da Liga Nacional, eliminado pelo St. Louis Cardinals na NLDS)
Embora os Braves tenham perdido o terceira base Josh Donaldson para o Minnesota Twins, eles trouxeram o defensor externo Marcell Ozuna para ocupar o lugar vago por Donaldson no lineup. O time também perdeu os arremessadores Julio Teheran e Dallas Keuchel na agência livre, mas tinha contratado Cole Hamels e Felix Hernandez para repor suas saídas. Infelizmente para os Braves, King Felix não vai jogar em 2020, e Hamels começa o ano na lista de lesionados.
O lineup é uma mistura de jovens talentos e ótimos veteranos que podem causar muito impacto. Liderados pelos dinâmicos Ronald Acuña Jr. e Ozzie Albies, o time ainda conta com os bastões de Ozuna, Freddie Freeman, Dansby Swanson e Austin Riley.
O elenco ainda conta com certa profundidade com nomes como Travis d’Arnaud, Rafael Ortega, Charlie Culberson, Adeny Hecheverria, Ender Inciarte e Adam Duvall e pode ficar ainda mais forte se o time resolver usar os prospectos Cristian Pache e Drew Waters neste ano. Nick Markakis, como já dito, decidiu não jogar nesta temporada.
Já a rotação vai ver o jovem Mike Soroka como seu principal nome. Soroka vai ser o arremessador mais novo titular de opening day na história dos Braves. Ele será seguido pelos veteranos Cole Hamels e Mike Foltynewicz formando um decente trio no topo da rotação. Outro jovem, Max Fried não teve o mesmo sucesso que Soroka em seu inicio de carreira, mas ainda é um jogador muito talentoso e que tem muito para se desenvolver. Ele deve ser o quarto titular dessa rotação, seguido por Sean Newcomb como o quinto homem. Se Newcomb falhar, os Braves contam com os prospectos Kyle Wright, Bryse Wilson e Touki Toussaint que poderiam facilmente ser usados na rotação.
(Foto: Kiyoshi Ota/Getty Images)
Provável lineup: Ronald Acuña Jr (RF), Ozzie Albies (2B), Freddie Freeman (1B), Marcell Ozuna (LF), Travis d’Arnaud (C), Ender Inciarte (CF), Austin Riley (3B), Dansby Swanson (SS), Johan Camargo (3B)
Melhor rebatedor: Ronald Acuña Jr – O jovem de 22 anos é a estrela do time. Obviamente Albies, Freeman e Ozuna também são ótimos rebatedores, mas não há como não olhar para Acuña e não ver o bastão com mais potencial.
Provável rotação: Mike Soroka, Cole Hamels, Mike Foltynewicz, Max Fried e Sean Newcomb
Provável closer: Mark Melancon – Will Smith pode vir a ser o closer da equipe por boa parte da temporada, mas por ter tido um teste positivo para COVID, Smith pode não estar preparado para ser o closer logo no início.
Melhor arremessador: Mike Soroka – Com um ERA de 2.68 em 2019, além de 142 strikeouts em quase 175 entradas, Soroka está se desenvolvendo para ser o ace dos Braves por muitos anos.
Manager: Brian Snitker (desde 2016/318 v-292 d)
Briga por: ganhar a World Series
Projeção de posição na divisão: 1º lugar
WASHINGTON NATIONALS
Campanha em 2019: 93-69 (2º lugar na Divisão Leste da Liga Nacional, campeão da World Series)
Vencer a World Series no ano anterior normalmente traz uma ressaca ao time e que acaba causando em um início devagar do ano seguinte. Isso é normal porque uma campanha vencedora em outubro é extremamente desgastante e às vezes a offseason não é suficiente. Nisso os Nationals tiveram uma vantagem com a pausa devido à pandemia da COVID-19. O time teve mais tempo para descansar, resta saber se em campo isso irá refletir.
A tarefa não será fácil. Apesar do bom elenco em 2019, o time nem de longe era favorito a vencer a World Series no começo da temporada por ter varias questões a resolver. Inclusive de como lidar com a falta de Bryce Harper. Agora em 2020, a pergunta é como o time vai jogar sem ter Anthony Rendon? Que assinou com o Los Angeles Angels na última agência livre, após ser um dos principais nomes na campanha do título espetacular.
Assim como o jovem Juan Soto fez em 2019 ao substituir Harper, o infielder Carter Kieboom deve ser a aposta de Dave Martinez para substituir Rendon. Kieboom provavelmente deve iniciar o ano dividindo a terceira base com Asdrubal Cabrera, isso se Cabrera não for a opção para jogar como rebatedor designado no lugar de Ryan Zimmerman, que optou por não jogar em 2020 devido às preocupações com o coronavírus. O catcher brasileiro Yan Gomes renovou contrato e segue no elenco, brigando por uma vaga de titular.
O time da capital americana ainda tem problemas em seu bullpen, questão que atormentou os Nats durante os playoffs de 2019. A rotação deve ser quase a mesma do ano passado, sem contar apenas com Joe Ross, que também optou por ficar de fora da campanha de 2020, abrindo espaço para Austin Voth como o quinto titular dos Nationals.
(Foto: Reprodução/MLB.com)
Provável lineup: Trea Turner (SS), Adam Eaton (RF), Starlin Castro (2B), Juan Soto (LF), Howie Kendrick (1B), Eric Thames (DH), Carter Kieboom (3B), Kurt Suzuki/Yan Gomes (C), Victor Robles (CF)
Melhor rebatedor: Juan Soto – Sem Rondon no lineup, Soto herda a vaga de melhor rebatedor e o “cara” do ataque dos Nationals. O sucesso dessa equipe pode estar vinculado ao sucesso ou não de Soto em 2020.
Provável rotação: Max Scherzer, Stephen Strasburg, Patrick Corbin, Anibal Sanchez, Austin Voth
Provável closer: Sean Doolittle – Doolittle está listado como closer, mas Daniel Hudson pode se tornar o fechador a qualquer sinal de problemas com o “titular”.
Melhor arremessador: Stephen Strasburg – Falar que Max Scherzer é o melhor arremessador da equipe é tentador e completamente justo, mas o MVP da World Series de 2019 parece estar no auge de sua carreira, enquanto Scherzer já está em curva descendente (longe de ser um problema)
Manager: Dave Martinez (desde 2018/175 v – 149 d)
Briga por: vencer a divisão e vencer a World Series. O mesmo caminho de 2019 (wild card e campeão da World Series) é uma grande possibilidade.
Projeção de posição na divisão: 2º lugar
PHILADELPHIA PHILLIES
Campanha em 2019: 81-81 (4º lugar na Divisão Leste da Liga Nacional)
Antes da temporada de 2019, o Philadelphia Phillies era a galinha dos ovos de ouro dos apostadores. O time havia acabado de contratar o defensor externo Bryce Harper e parecia pronto para brigar pela divisão e por um título da World Series. Acontece que a temporada foi extremamente decepcionante e a equipe lutou para terminar o ano com 50% de aproveitamento.
Por esse motivo, a direção dos Phillies foi bem ativa na longa offseason. Trocou de manager, trouxe e experiente e quatro vezes campeão da World Series – três como jogador e uma como manager do New York Yankees – Joe Girardi e foi às compras. Contrataram o arremessador Zack Wheeler e o shortstop Didi Gregorius. A franquia ainda vê a volta do defensor externo Andrew McCutchen, que se lesionou em sua primeira temporada na Philadelphia e acabou sendo um dos motivos da falta de performance do time em 2019.
Juntando tudo isso ao bom elenco que conta com Aaron Nola, Rhys Hoskins, J.T. Realmuto, Jean Segura e Jay Bruce. Há uma boa possibilidade dos Phillies competirem na temporada encurtada. Seria interessante se Girardi e o general manager Matt Klentak encontrassem formas de reforçar essa equipe ainda mais em 2020.
Essa ajuda pode vir nos prospectos Alec Bohm e Spencer Howard, mas pode vir através de trocas. Bohm é um prospecto de terceira base que empolga e pode tomar conta do “hot conner” de Philadelphia se desenvolver da maneira que todos esperam. Já Howard é um arremessador que pode ser um grande reforço para a rotação da equipe. A pergunta é: os Phillies vão deixá-los jogar ou vão esperar 2021 para não gastar um ano de controle sobre esses jogadores em uma temporada tão curta? Na minha opinião, ambos deveriam constar no elenco do opening day de Philadelphia.
Mas se optarem por não fazer isso, trocas seriam possíveis. Mais um bastão confiável seria excelente – Philly foi muito conectado ao terceira base Kris Bryant, mas dificilmente o Chicago Cubs deixaria seu astro sair sem que pelo menos um entre Bohm e Howard chegasse no Wrigley Field.
Reforços pontuais para o bullpen parecem uma opção mais provável. É um setor que realmente precisa de ajuda e com as dificuldades de se trocar um jogador em meio a uma pandemia, os arremessadores de relevo parecem mais vulneráveis a serem trocados nesta temporada.
Foto: Reprodução Twitter/Philadelphia Phillies
Provável lineup: Andrew McCutchen (LF), J.T. Realmuto (C), Bryce Harper (RF), Rhys Hoskins (1B), Didi Gregorius (SS), Jean Segura (3B), Scott Kingery (2B), Jay Bruce (DH), Adam Haseley (CF)
Melhor rebatedor: Bryce Harper – apesar do ano decepcionante em 2019, Harper ainda é a cara da franquia. O camisa 3 precisa melhorar seu desempenho para justificar o investimento feito por Philadelphia, mas ele é sem dúvidas o melhor rebatedor da equipe.
Provável rotação: Aaron Nola, Zack Wheeler, Jake Arrieta, Vince Velasquez, Zach Elfin
Provável closer: Hector Neris
Melhor arremessador: Aaron Nola – Nola é o ace de uma equipe que não tem um grande braço no bullpen. Zack Wheeler poderia entrar na discussão, mas Nola parece ser um pouquinho mais consistente que Wheeler.
Manager: Joe Girardi (1º ano – com os Phillies)
Briga por: uma vaga no wild card, apesar que vencer a divisão não seria algo tão absurdo em uma temporada tão curta.
Projeção de posição na divisão: 3º lugar
NEW YORK METS
Campanha em 2019:86-76 (3º lugar na Divisão Leste da Liga Nacional)
Com perdão aos torcedores dos Mets, mas esse time é um um tanto estranho. Apesar de ter excelente jogadores como Pete Alonso, Jacob deGrom, Jeff McNeil e Michel Conforto, a equipe do Queens parece longe de qualquer chance realista de vencer, mas ao mesmo tempo não é um time que está em reformulação – se estivesse não teria trocado pelo arremessador Marcus Stroman durante a última temporada.
Mesmo querendo competir, os Mets não foram ativos na última free agency, trazendo apenas jogadores para dar profundidade ao elenco e não realmente mudar o elenco de patamar. As contratações foram os arremessadores titulares Rick Porcello e Michael Wacha, o arremessador de relevo Dellin Betances e o defensor externo Jake Marisnick. Matt Adams também foi adquirido, mas em acordo de ligas menores.
Talvez o maior reforça seja o retorno de Yoenis Cespedes, que depois de bastante tempo afastado, volta ao time e deve ocupar o cargo de rebatedor designado. Uma função que deve limitar os problemas de lesões do jogador, que tem um bastão muito forte – não à toa ele é chamado de La Potencia.
Porcello e Wacha deveriam competir pelo quinto lugar na rotação titular, porém Noah Syndergaard teve de fazer a temida cirurgia Tommy John na última primavera do hemisfério norte e ambos vão ter lugar na rotação. Falando em Syndergaard, a falta dele será sentida. Se mesmo com a presença de Thor na rotação New York não conseguiu campanha boa o suficiente para playoffs em 2019, sem ele deve ser ainda mais complicado.
(Foto: Julio Aguilar/Getty Images)
Provável lineup: Jeff McNeil (3B), Pete Alonso (1B), Robinson Canó (2B), Yoenis Cespesdes (DH), Michael Conforto (CF), J.D. Davis (LF), Wilson Ramos (C), Brandon Nimmo (RF), Amed Rosario (SS)
Melhor rebatedor: Pete Alonso – Há alguma dúvida? O “Urso Polar” de Nova York rebateu 53 home runs em seu primeiro ano na MLB – quebrando o recorde de Aaron Judge como calouro – e ainda ganhou o Home Run Derby em 2019.
Provável rotação: Jacob deGrom, Marcus Stroman, Rick Porcello, Steven Matz, Michael Wacha
Provável closer: Edwin Diaz – Diaz tem que começar o ano bem, senão pode perder a vaga para Seth Lugo já nas primeiras semanas.
Melhor arremessador: Jacob deGrom é um dos melhores arremessadores da liga, talvez o segundo melhor arremessador da atualidade. Não há muito o que discutir.
Manager: Luis Rojas (1º ano)
Briga por: talvez uma vaga de Wild Card, mas seria mais inteligente pensar no futuro
Projeção de posição na divisão: 4º lugar
MIAMI MARLINS
Campanha em 2019:57-105 (5º lugar na Divisão Leste da Liga Nacional)
O time dos Marlins está caminhando para as fases finais de sua reconstrução. As trocas que levaram o catcher J.T. Realmuto e os defensores externos Christian Yelich, Marcell Ozuna e Giancarlos Stanton de Miami finalmente estão próximas de mostrar resultados, já que os prospectos adquiridos nessas negociações devem chegar ao nível mais alto do beisebol americano nos próximos anos.
Entretanto, no momento o que empolga no time principal dos Marlins é sua comissão técnica – o que indica a falta de talento do roster atual. Após a temporada de 2019, Miami estendeu o manager Don Mattingly a um contrato de dois anos para 2020 e 2021, com uma opção de clube para 2022. A franquia também manteve Mel Stottlemyre Jr. como treinador dos pitchers e Trey Hillman como treinador de primeira base e infield.
Depois de ver um ataque extremamente fraco em 2019, Miami contratou James Rowson para ser seu novo hitting coach. Rowson teve a mesma função no Minnesota Twins e ajudou o time a desenvolver o forte ataque que tem hoje, indiscutivelmente um dos melhores da liga.
Para não ser injusto com a franquia, os Marlins conseguiram uma ótima adição no versátil Jonathan Villar na última agencia livre, entretanto ele assinou por apenas um ano e é um grande candidato a ser trocado antes do deadline de trocas no fim de agosto – isso se os times não ficarem com medo de fazer trocas e movimentarem jogadores e suas famílias durante a pandemia.
Fora isso, os Marlins têm talentos escassos e passará longe de brigar por algo este ano.
(Foto: Divulgação/MLB.com)
Provável lineup: Jonathan Villar (LF), Brian Anderson (3B), Corey Dickerson (CF), Jesus Aguilar (1B), Isan Diaz (2B), Jorge Alfaro (C), Harold Ramirez (RF), Garrett Cooper (DH), Miguel Rojas (SS)
Melhor rebatedor: Jonathan Villar – Cooper, que está listado como o rebatedor designado, até tem um bom bastão, mas Villar é o mais consistente dentre os membros deste lineup.
Provável rotação: Sandy Alcantara, Caleb Smith, Jose Ureña, Pablo Lopez, Elieser Hernandez
Provável closer: Brandon Kintzler
Melhor arremessador: Sandy Alcantara – Não é um grupo de arremessadores que empolga. Jordan Yamamoto por algum motivo não irá iniciar a campanha com a equipe, e a vaga de melhor arremessador cai com Alcantara por falta de opção.
Manager: Don Mattingly (desde 2016/276 v-370 d)
Briga por: continuar montando um futuro melhor
Projeção de posição na divisão: 5º lugar
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