Paulo Orlando: “Me sinto como um venezuelano”
Brasileiro campeão da MLB é uma das principais estrelas da competitiva liga nacional venezuelana
Os venezuelanos são apaixonados pelo beisebol e sempre enchem os estádios nos jogos da sua Liga nacional. Mas este ano eles têm um atrativo especial para ir ao estádio, o brasileiro Paulo Orlando cumpriu sua promessa e está de volta ao país para jogar pelos Cardenales de Lara.
O outfielder brasileiro, agora campeão da World Series pelo Kansas City Royals, fez sua estreia na ultima quinta-feira (26) contra o rival de seu clube, os Navegantes del Magallanes. Querido pelo povo venezuelano, Orlando está jogando sua quarta temporada no país.
“Me sinto como um venezuelano”, disse em entrevista ao site da equipe dos Cardenales. Em quatro anos, Orlando teve a média de .312/.372/.442, 13 home runs e 76 rebatidas válidas em 146 partidas na Venezuela. Isso faz com que ele seja um dos melhores estrangeiros da liga venezuelana.
“Sinto um carinho muito grande, fruto de todo trabalho que foi feito nas ligas menores e na Venezuela nos últimos anos. Chegar às grandes ligas e ser um representante dos Cardenales é muito importante para mim […] É muito bom jogar aqui”.
Paulo Orlando não é o único jogador da MLB no roster do time venezuelano – é comum jogadores sulamericanos atuarem por lá nas férias, com permissão dos clubes. Com ele temos nomes como os arremessadores Dayan Diaz do Chicago Cubs, Edwin Escobar do Boston Red Sox, James Hoyt do Houston Astros, os receptores Anderson De La Rosa do Los Angeles Angels, Hector Gimenez do Chicago White Sox e Jose Yepez do Atlanta Braves, os defensores internos Gabriel Noriega do Kansas City Royals, Guilder Rodriguez do Texas Rangers e ao lado do brasileiro, no outfield, Rubi Silva do Chicago Cubs.
Na MLB, Paulo Orlando fechou o ano com sete home runs, 27 corridas impulsionadas, três bases roubadas, .249 de AVG e seis triples em mais de 80 jogos disputados. Na liga venezuelana Orlando tem quatro jogos, quatro batidas válidas, .267 de AVG em 15 vezes que entrou para bater.