Nesta segunda-feira (16), em negociação com a Associação dos Jogadores, a MLB propôs a implementação de um piso salarial de US$ 100 milhões. A proposta foi apresentada em meio a uma reunião sobre o novo Acordo Coletivo de Barganha (CBA), cuja atual versão irá expirar em 1º de dezembro. As informações são de Ken Rosenthal e Evan Drellich, do The Athletic, divulgadas nesta quarta-feira (18).

O piso salarial proposto pela MLB no acordo trabalhista seria acompanhado por um novo nível da “luxury tax”, que é a multa cobrada a times que ultrapassam o limite salarial designado para a temporada. Atualmente, o primeiro limite estabelecido é de US$ 210 milhões, variando de ano a ano. Este limite existe no lugar de um teto salarial, presente em outras ligas americanas.

O novo nível, com o valor proposto de US$ 180 milhões, antecederia o atual. Os times que gastarem além disso serão multados em 25% do valor que ultrapassar tal limite. O dinheiro arrecadado, segundo a MLB, seria destinado a times que não conseguiram atingir o piso salarial para os seus jogadores. Contudo, ainda não é certo como este dinheiro seria distribuído, nem como a ideia foi recebida pela Associação dos Jogadores.

Segundo Jason Wilson, do theScore, sete times entraram em 2021 com folhas salariais inferiores a US$ 100 milhões: Tampa Bay Rays, Baltimore Orioles, Miami Marlins, Detroit Tigers, Cleveland Indians, Pittsburgh Pirates e Seattle Mariners. Nove times ultrapassaram o limite de US$ 180 milhões: New York Yankees, Boston Red Sox, New York Mets, Philadelphia Phillies, Washington Nationals, Houston Astros, Los Angeles Angels, Los Angeles Dodgers e San Diego Padres.

A MLB e a Associação dos Jogadores se encontram em negociações para um novo CBA. O atual acordo irá acabar em 1° de dezembro. Caso uma nova resolução não seja firmada, é possível que o impasse gere uma paralisação das atividades da liga, seja pelos donos das franquias ou por greve dos jogadores.

(Foto: Divulgação/MLB.com)