Pela primeira vez em duas décadas a MLB estuda mudar o tamanho da zona de strike. Segundo o repórter do Yahoo Sports norte-americano Jeff Passan, essa é mais uma das medidas que o novo comissário da Liga, Rob Manfred, pretende implantar para aumentar a ofensividade e acelerar o andamento do jogo.

Com 4.07 corridas por jogo, a temporada de 2014 teve a menor média desde 1981. Segundo os estudos de Joe Roegele, do site The Hardball Times, e do professor da Universidade da Florida, Brian Mills, o baixo número de corridas por jogo se deve ao aumento da zona de strike. Eles estimam que entre 31% (no caso de Roegelle) e de 24% a 41% (para Mills) da seca ofensiva do jogo pode ser creditada à quantidade de bolas chamadas em strike.

De 2009 a 2014, a “K Zone” passou de 435 polegadas quadradas (2806 cm²) para 475 polegadas quadradas (3064 cm²). A principal característica desse aumento da zona é a quantidade de strikes abaixo do joelho. Os rebatedores são quase obrigados a irem para o swing em arremessos baixos pois têm a certeza de que elas serão dadas como dentro. Lembrando que a zona de strike é uma área subjetiva e as marcação de strike são confirmadas pelos umpires, de acordo com as medidas em regra, sem qualquer interferência tecnológica.

Sobre isso, Sandy Alderson, general manager do New York Mets, afirmou que “o Comitê de Regras nunca imaginou que os juízes chamariam strike em bolas na altura das ‘costas’ do joelho’”. Com o aprimoramento de tecnologias para rastrear os arremessos nas transmissões de TV, fica evidente a diferença entre as marcações de cada juiz.

“[Com as melhorias] eliminamos uma variável. Em consequência, um jogador pode decidir o tamanho da zona com a confiança de que os umpires terão a mesma medida”, completou.

Novos estudos seguirão durante a temporada de 2015 da MLB e as mudanças só deverão começar em 2016. Em 1996, a liga abaixou a região de strike do topo para a base do joelho, além da patela.