O escândalo de roubo de sinais envolvendo o Houston Astros continua reverberando por toda a MLB. Após a divulgação das punições definidas pela liga nesta segunda-feira (13), o New York Mets decidiu analisar o envolvimento de Carlos Beltrán, atual manager da franquia e ex-jogador dos Astros. Segundo Buster Olney, da ESPN americana, a franquia está avaliando o caso, mas ainda não se pronunciou oficialmente.

A permanência de Beltrán no cargo de técnico de New York está sendo posta em xeque após a investigação liderada pelo comissário da MLB, Rob Manfred. Integrante do elenco dos Astros em 2017, o manager foi um dos jogadores que participaram ativamente do esquema de roubo de sinais, de acordo com o relatório final publicado pela MLB.

O nome de Beltrán foi o único a ser mencionado diretamente por Manfred no documento. “Aproximadamente dois meses após o início da temporada de 2017, um grupo de jogadores, incluindo Carlos Beltrán, decidiu que o time poderia melhorar na decodificação dos sinais de times adversários e na sua comunicação para o rebatedor”, revelou o comissário.

A controvérsia vem após as demissões de Jeff Luhnow e A.J. Hinch, antigos general manager e manager dos Astros, respectivamente. Alex Cora também foi dispensado da posição de manager do Boston Red Sox após ter seu envolvimento confirmado pela liga.

“Eles (os Mets) precisam demitir Carlos Beltrán”, opinou Mark Teixeira, ex-colega de equipe de Beltrán no New York Yankees, durante uma entrevista para a ESPN americana. Os dois foram companheiros no elenco do New York Yankees entre as temporadas de 2014 e 2016. “Ele não pode ser o manager dos Mets, especialmente na panela de pressão que é Nova York. Você não pode ter esse cara na liderança do seu time”.

Beltrán foi selecionado como manager pelos Mets no começo de novembro. Ele trabalhava como conselheiro especial para os Yankees desde dezembro de 2018. O ex-jogador assumiu o cargo após a demissão de Mickey Callaway logo depois do fim da temporada de 2019.

(Foto: Reprodução/MLB.com)