GM dos Angels se reúne com diretores do clube de Shohei Ohtani no Japão
Billy Eppler se encontrou com GM e técnico dos Ham Fighters para saber como melhor utilizar o jogador multifuncional
O general manager do Los Angeles Angels, Billy Eppler, se reuniu na tarde desta terça-feira, 9, com diretores do Hokkaido-Nippon Ham Fighters, ex-clube de Shohei Ohtani em suas cinco temporadas na Nippon Professional Baseball (NPB, na sigla em inglês).
Conforme informado ao jornal The Japan Times pelo general manager dos Fighters, Hiroshi Yoshimura, Eppler coletou informações sobre como o clube trabalhava com Ohtani, como arremessador e rebatedor, na NPB. Durante a reunião, o GM do Los Angeles também recebeu registros sobre os trabalhos de lançamento e os métodos de treinamento praticados pelo jogador em sua carreira.
Ao jornal, o técnico Hideki Kuriyama elogiou a maneira como os Angels estão tratando a adaptação de Ohtani aos Estados Unidos. “Acho que querem saber como nós trabalhamos com ele. Eu notei como o time é esforçado e sincero”, declarou.
Após a reunião de cerca de 45 minutos com os diretores do Hokkaido, Ohtani e outros representantes dos Angels se dirigiram a um centro de treinamento, onde avaliaram a recuperação do japonês, submetido a uma cirurgia no tornozelo direito, em outubro de 2017.
Principal alvo de diversas especulações sobre seu futuro longe da NPB, Shohei Ohtani acertou contrato seis anos com os Angels, no início de dezembro.
Considerado como a melhor promessa japonesa dos últimos tempos, Shohei Ohtani se destaca pela sua multifuncionalidade e, acima disso, sua qualidade tento no montinho como no bastão. Aos 23 anos,o ex-jogador do Nippon Ham Fighters preferiu não esperar sua agência livre, garantida aos 25 anos e que poderia rendê-lo muito mais dinheiro, seja em salário ou bônus pela assinatura do contrato.
Em vez disso, manteve o discurso de evoluir seu beisebol e chega aos Estados Unidos ganhando o salário mínimo da liga, de US$ 545 mil por temporada. Além disso, receberá de luvas no máximo US$ 2,3 milhões, limite disponível pelos Angels para contratações internacionais. Esse teto aplica-se exatamente pela situação do japonês: se esperasse dois anos, ele assinaria como agente livre e poderia ganhar mais.
(Foto: Atsushi Tomura/Getty Images; Reprodução/ Twitter/ Angels)