Eleito ao HoF, David Ortiz minimiza teste positivo para doping em 2003
Ex-jogador do Boston Red Sox destacou que é justa sua entrada no Hall da Fama
Único eleito para o Hall da Fama do Beisebol em 2022, o ex-rebatedor designado David Ortiz minimizou o fato de ter testado positivo para doping na temporada de 2003.
“De repente, as pessoas estão apontando o dedo para mim, mas então começamos a fazer testes de drogas e sendo que eu nunca falhei em um teste. O que isso nos diz, então?”, afirmou o ex-jogador de beisebol de acordo com Chris Cotillo, do Mass Live, em coletiva de imprensa.
Ortiz se justifica dizendo que o teste de 2003 foi por uma superdosagem de uma vitamina, sem intenção de melhorar sua performance. Em 2004, a MLB endureceu as regras antidoping e o “Big Papi”, por isso, se defende sobre sua carreira ter sido limpa dali em diante.
O que deixa a situação marcante é que muitos atletas da modalidade tiveram ótimas carreiras na Major League Baseball, mas não entraram no Hall da Fama justamente por testarem positivo para substâncias que melhoram a performance (PED).
Em 2016, em conversa com o New York Times, o comissário Rob Manfred disse que havia a possibilidade de Ortiz não ter testado positivo na época. “Acho que a sensação era, na época em que o nome vazou, que era importante fazer as pessoas entenderem que, mesmo que o nome dele estivesse nessa lista, era perfeitamente possível que ele não tenha testado positivo”.
A carreira de Ortiz foi repleta de grandes momentos. Ele teve 10 idas ao All-Star Game (2004–2008, 2010–2013, 2016)) e três títulos da World Series (2004, 2007 e 2013), todos eles defendendo os Red Sox.
Vale destacar que a temporada de 2013 foi ainda mais especial pois além do títulos da WS ele foi eleito o MVP da série mundial, reforçando a sua importância para a conquista da franquia de Boston.
(Foto: Facebook Boston Red Sox)