Com dívida de ‘milhões de dólares’, Dodgers terão que cortar gastos por regra da MLB
Franquia tem até o final da próxima temporada para poder entrar na política de dívidas imposta pela MLB
Para se adequar às regras da MLB, a diretoria do Los Angeles Dodgers precisará cortar gastos nas próximas temporadas. Segundo matéria do jornal Los Angeles Times, publicada neste sábado, a franquia está devendo “milhões de dólares”, excedendo o limite de déficit imposto pela liga.
A Major League Baseball regula que os clubes têm até cinco anos após a mudança de donos para poder seguir a política dívidas. Segundo a MLB, o déficit de um time pode ser no máximo 12 vezes maior do que a receita anual, descontando as despesas. Caso um time quebre este regulamente, o comissário tem 16 opções diferentes de punição.
Os Dodgers foram adquiridos pelo Grupo Guggenheim em 2012. Após isso, o time passou a ter a maior folha salarial da liga, tirando o posto ocupado pelo New York Yankees desde 1999. Em 2015, a franquia foi a primeira na história a pagar mais de US$ 300 milhões a seus atletas. Nas quatro temporadas completas à frente de Los Angeles, o Grupo Guggenheim já gastou US$ 1,181 bilhão em relação a jogadores, sendo US$ 1,069 bilhão em salários e US$112 milhões em “taxa de luxo”, paga quando o time excede o teto imposto pela MLB. O time não fechou nenhuma destas quatro últimas temporadas no lucro.
No final de 2016, o total dos salários foi de US$ 258 milhões e, em 2017, já estão comprometidos US$ 193 milhões. A expectativa da diretoria é que a folha salarial anual fique em torno de US$ 200 milhões em 2018.
Porém, Rob Manfred, comissário da MLB, não acredita que o corte que os Dodgers precisam fazer irá tirar a competitividade do time. “Acredito que eles estão em uma posição onde podem se adequar à nossas regras sem nenhum alteração dramática no tipo de produto que eles têm colocado no campo.”
Um dos maiores gastos do Guggenheim em Los Angles foi a reforma no farm system da franquia, para que contratações caras de agentes livres não fossem mais tão necessárias.
(Foto: Divulgação/ Twitter)